13 de jul. de 2014

Candidatos baianos prometem gastar até R$ 190 milhões nas eleições de outubro

Redação Portal Clériston Silva PCS

A campanha para governador e senador na Bahia será cara: conforme dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os postulantes deverão gastar aproximadamente R$ 188 milhões em despesas de campanha.

O teto é estabelecido pelo comitê financeiro de cada chapa no ato do registro das candidaturas, mas no decorrer da campanha pode sofrer alteração. Só a corrida para governo pode custar pouco mais de R$ 133,5 milhões.

O candidato que declarou maior teto foi o governista Rui Costa (PT), com R$65 milhões. Em seguida aparecem o ex-governador Paulo Souto com R$ 38 mi, a senadora Lídice da Mata (PSB) com R$ 20 milhões, o postulante Rogério Tadeu Da Luz (PRTB) com R$10 milhões, o economista Marcos Mendes (PSOL) com R$ 500 mil e a bancária Renata Mallet (PSTU) com R$ 500 mil.

Já o pleito do Senado, para a vaga do senador João Durval (PDT), que deixa o posto no próximo ano, poderá ter um gasto de R$ 54,5 milhões. Diferente da lógica do oponente governista, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) declarou um teto maior do que o dos seus demais concorrentes.

O PMDB, conforme os dados do TSE, poderá custear a campanha em torno de R$ 28 milhões, seguido do vice-governador Otto Alencar (PSD) com R$16 milhões, a jurista Eliana Calmon (PSB) com R$ 8 milhões, Idalba Marins (PEN) com R$ 2 milhões e o servidor público municipal, Hamilton Assis (PSOL) com R$ 500 mil.

A eleição para governador, este ano, comparado há quatro anos, ficou R$ 45 milhões mais cara. Segundo dados do DivulgaCand de 2010, os concorrentes no pleito passado estipularam um gasto de, no total, R$88,5 mi. Os líderes de teto foram o governador Jaques Wagner (PT) – R$ 33 milhões–, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) – R$ 30 milhões – e o ex-governador Paulo Souto (DEM) – R$ 25 milhões.

Os três candidatos mais bem posicionados nas últimas pesquisas de intenção de voto deixaram para registrar as coligações majoritária e proporcional de última hora: Lídice da Mata (PSB), Rui Costa (PT) e Paulo Souto (DEM). Os demais partidos como o PSOL de Marcos Mendes e o PSTU de Renata Mallet foram os primeiros a darem entrada na documentação necessária. Rogério Tadeu Da Luz (PRTB) também ingressou com seu registro.

Com o prazo encerrado, serão seis os postulantes à vaga de Jaques Wagner (PT) no Palácio de Ondina. As coligações majoritárias ficaram definidas da seguinte forma: o PT capitania a coligação Pra Bahia Mudar Mais, junto com o PP do vice João Leão e o PSD de Otto Alencar, além do PDT, PR, PCdoB, PTB, PCdoB, PHS e PMN – esses dois últimos fechariam com Souto, mas, de última hora, os petistas abocanharam o apoio, desfalcando os democratas. No ato também foram entregues as propostas de campanha.

A oposição, encabeçada por Paulo Souto (DEM), seguirá com 14 partidos e com aproximadamente 5 minutos da propaganda no rádio e na televisão. Além do DEM, cabeça de chapa, estão juntos ao grupo democrata o PMDB, cuja indicação de Senado foi do nome de Geddel Vieira Lima, o PSDB do vice Joaci Góes e o PSC, PROS, PTN, SDD, PRB, PV, PRP, PPS, PT do B, PSDC e PTC.

A coligação, cujo padrinho é o prefeito ACM Neto (DEM) e o presidente é o candidato a deputado federal José Carlos Aleluia (DEM), recebeu o nome de “Unidos pela Bahia”.

A senadora Lídice da Mata (PSB), possível portadora de dois minutos na propaganda eleitoral, deu o título de “Um novo caminho para Bahia” para a coligação junto ao PSL e PPL.

Outro conjunto é o de Da Luz (PRTB). O seu partido se juntou com o PEN, detentor da indicação de Idalba Marins para o Senado na corrida eleitoral da coligação Por uma Bahia Livre e Justa. Mendes do PSOL e Renata do PSTU seguirão isolados para a disputa e não fecharam acordos. Os três últimos terão pouco mais de um minuto para horário eleitoral.

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