Redação Portal Cleriston Silva PCS
O Tribunal de Contas dos Municípios, nesta quarta-feira (31), rejeitou as contas da Prefeitura de Conceição do Almeida, relativas ao exercício de 2016, do ex-prefeito Antônio Armando da Silva Neves. O relator do parecer, conselheiro Plínio Carneiro Filho, destacou, entre as graves irregularidades, a violação do artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal, devido a insuficiência de recursos para cobrir os restos a pagar inscritos no exercício financeiro. Por isso, encaminhou o processo para o Ministério Público Estadual para que seja examinada a possibilidade de denúncia à Justiça contra Antônio da Silva Neves por crime contra a administração pública. Foi determinado ao ex-gestor o ressarcimento, com recursos pessoais, de um total de R$532.873,17 ao caixa do município. Ele também foi multado em R$20 mil referentes às irregularidades apontadas no relatório técnico.
O conselheiro relator, em seu voto, destacou diversas irregularidades, inclusive, “fortes indícios de prática de atos de improbidade administrativa”. Dentre elas, a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa; realização de despesa sem apresentação dos processos de pagamento e/ou comprovações correspondentes – no total de R$532.873,17. E também violação de exigências legais devido a ausência de documentos sobre gastos de R$8.650.086,20; irregularidades na realização de procedimentos licitatórios, inexigibilidades e dispensas de licitação de forma irregular envolvendo recursos da ordem de R$591.280,00; e ausência de comprovação do recolhimento das multas imputadas ao gestor – além de não terem sido adotadas providências para a cobrança das multas aplicadas aos demais agentes políticos, inclusive ressarcimentos.
Outro ponto crítico, apontado no relatório técnico, foi o descumprimento das obrigações constitucionais. No que diz respeito à aplicação de recursos na manutenção e desenvolvimento do ensino, o valor investido correspondeu a apenas 6,08%, percentual inferior ao mínimo exigido, que é de 25%. No pagamento da remuneração dos profissionais do magistério foi investido um total de 46,14% dos recursos do FUNDEB, sendo o mínimo 60%. Além disso, nas ações e serviços de saúde foram aplicados 11,85% dos recursos específicos, sendo que o percentual mínimo é de 15%. Por todas estas razões, o relator determinou que seja feita a formulação de representação ao Ministério Público Estadual, para que sejam adotadas medidas judiciais pelo descumprimento de normas, entre elas, as impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Cabe recurso da decisão.
31 de out. de 2018
Homem é preso por estuprar criança em Itiúba
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Bernaldo Gonçalves dos Santos, de 41 anos, foi localizado por policiais da Delegacia Territorial (DT), de Itiúba, na terça-feira (30). Ele estava com um mandado de prisão preventiva em aberto por estupro.
O criminoso era procurado desde 2012, quando violentou uma criança de dez anos, naquela cidade. Bernaldo já está à disposição da Justiça e será encaminhado para o sistema prisional.
Bernaldo Gonçalves dos Santos, de 41 anos, foi localizado por policiais da Delegacia Territorial (DT), de Itiúba, na terça-feira (30). Ele estava com um mandado de prisão preventiva em aberto por estupro.
O criminoso era procurado desde 2012, quando violentou uma criança de dez anos, naquela cidade. Bernaldo já está à disposição da Justiça e será encaminhado para o sistema prisional.
Prefeito de Irará anuncia demissão de mínimo de 200 servidores
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O prefeito de Irará, no Portal do Sertão, Juscelino Souza, anunciou que demitirá no mínimo 200 servidores. A medida foi divulgada durante uma entrevista à Irará FM. Segundo Souza, o fato decorre da situação financeira da prefeitura que tem sido agravada com a diminuição de recursos federais e estaduais.
“Não há uma forma de fazer se não cortando despesa, cortando gastos, e isso para se fazer, alguém vai ter de pagar o preço. Infelizmente, eu gostaria de empregar muito mais gente”, disse durante entrevista ao Programa Mosaico Informativo na última segunda-feira (30).
Conforme o gestor, fornecedores responsáveis por serviços como transporte e merenda escolar estão há dois meses sem receber. “Infelizmente eu não vou manter minha gestão da forma como está sendo mantida até o momento, sacrificando os fornecedores para servir aos servidores”, completou.
O prefeito de Irará, no Portal do Sertão, Juscelino Souza, anunciou que demitirá no mínimo 200 servidores. A medida foi divulgada durante uma entrevista à Irará FM. Segundo Souza, o fato decorre da situação financeira da prefeitura que tem sido agravada com a diminuição de recursos federais e estaduais.
“Não há uma forma de fazer se não cortando despesa, cortando gastos, e isso para se fazer, alguém vai ter de pagar o preço. Infelizmente, eu gostaria de empregar muito mais gente”, disse durante entrevista ao Programa Mosaico Informativo na última segunda-feira (30).
Conforme o gestor, fornecedores responsáveis por serviços como transporte e merenda escolar estão há dois meses sem receber. “Infelizmente eu não vou manter minha gestão da forma como está sendo mantida até o momento, sacrificando os fornecedores para servir aos servidores”, completou.
Ex-prefeito de Pé de Serra terá que devolver R$ 155 mil aos cofres públicos
Redação Portal Cleriston Silva PCS
A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) desaprovou a prestação de contas do convênio firmado pela Prefeitura de Pé de Serra com a Secretaria de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais (Secomp) para a realização do projeto “Kit Moradia”, e imputou débito de R$ 155.500,00 ao ex-prefeito do município de Pé de Serra, José Carneiro Rios. A quantia que deverá ser ressarcida aos cofres públicos após atualização monetária e aplicação de juros de mora.
A desaprovação, que ocorreu durante uma sessão ordinária nesta terça-feira (30), proposta pelo relator do processo, conselheiro Marcus Vinicius de Barros Presídio, foi aprovada por unanimidade e teve como causas a inobservância do dever de prestar contas e o não cumprimento do objeto pactuado.
A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) desaprovou a prestação de contas do convênio firmado pela Prefeitura de Pé de Serra com a Secretaria de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais (Secomp) para a realização do projeto “Kit Moradia”, e imputou débito de R$ 155.500,00 ao ex-prefeito do município de Pé de Serra, José Carneiro Rios. A quantia que deverá ser ressarcida aos cofres públicos após atualização monetária e aplicação de juros de mora.
A desaprovação, que ocorreu durante uma sessão ordinária nesta terça-feira (30), proposta pelo relator do processo, conselheiro Marcus Vinicius de Barros Presídio, foi aprovada por unanimidade e teve como causas a inobservância do dever de prestar contas e o não cumprimento do objeto pactuado.
30 de out. de 2018
Prefeito de Coité não será afastado do cargo, decide TRE
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O prefeito de Conceição de Coité, Francisco Assis (PT), não será mais afastado do cargo. A decisão foi tomada após despacho do Tribunal Regional Eleitoral, nesta segunda-feira (29). O desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano citou, entre outros pontos que fundamentam a tese apresentada, que falta a “necessária robustez da prova da captação ilícita do sufrágio (do voto) para cassação do mandato”.
Na decisão, a Justiça Eleitoral afirma que não há provas concretas de que houve compra de votos - diferentemente do que acusa a oposição. O desembargador afirmou ainda que uma ação como essa não pode ter como base uma única testemunha, argumentos apresentados pela defesa de Assis desde o início do processo. Para o presidente do TRE, a cassação, com acusações tão frágeis e que poderiam ser revertidas futuramente, pode provocar sérios prejuízos ao município.
Em julho, ele e a vice-prefeita, Genivalda Pinto (PSD), foram condenados - mas não chegaram a ser afastados do cargo. A compra de votos, segundo o relatório, ocorreu com pagamento de combustível e gás de cozinha para eleitores. Segundo o TRE, a testemunha Gilmara Mercês, denunciante da suposta compra de votos, mentiu ao afirmar que recebeu um vale gás para ir a um comício no qual o prefeito estaria presente, no Centro da cidade, quando, na realidade, Assis estava nesse mesmo dia e mesmo horário em um ato de campanha na zona rural do município.
O prefeito de Conceição de Coité, Francisco Assis (PT), não será mais afastado do cargo. A decisão foi tomada após despacho do Tribunal Regional Eleitoral, nesta segunda-feira (29). O desembargador José Edivaldo Rocha Rotondano citou, entre outros pontos que fundamentam a tese apresentada, que falta a “necessária robustez da prova da captação ilícita do sufrágio (do voto) para cassação do mandato”.
Na decisão, a Justiça Eleitoral afirma que não há provas concretas de que houve compra de votos - diferentemente do que acusa a oposição. O desembargador afirmou ainda que uma ação como essa não pode ter como base uma única testemunha, argumentos apresentados pela defesa de Assis desde o início do processo. Para o presidente do TRE, a cassação, com acusações tão frágeis e que poderiam ser revertidas futuramente, pode provocar sérios prejuízos ao município.
Em julho, ele e a vice-prefeita, Genivalda Pinto (PSD), foram condenados - mas não chegaram a ser afastados do cargo. A compra de votos, segundo o relatório, ocorreu com pagamento de combustível e gás de cozinha para eleitores. Segundo o TRE, a testemunha Gilmara Mercês, denunciante da suposta compra de votos, mentiu ao afirmar que recebeu um vale gás para ir a um comício no qual o prefeito estaria presente, no Centro da cidade, quando, na realidade, Assis estava nesse mesmo dia e mesmo horário em um ato de campanha na zona rural do município.
PM prende traficante que vendia drogas no cartão de crédito em Cícero Dantas
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Um homem identificado como Romildo Ribeiro Mota, de idade não revelada, foi preso nesta terça-feira (30), no município de Cícero Dantas, no Nordeste do estado, a 150 km de Serrinha, quando comercializava drogas utilizando uma maquineta de cartão de crédito.
Conforme informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), Romildo vendia maconha e cocaína e, para facilitar, dava ao cliente a opção de pagar no crédito. Ele foi preso na Rua Bela Vista, por equipes da Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE/Nordeste).
Ainda segundo a SSP, um revólver calibre 38 com numeração raspada, além de sete munições, 41 pinos de cocaína, oito papelotes de maconha, R$ 701 em espécie, um celular e embalagem para droga foram apreendidos na casa de Romildo.
Preso em flagrante, ele foi legado para a delegacia da cidade.
Tucano - Já em Tucano, na mesma região, duas mulheres foram presas com maconha, cinco celulares e R$ 325 em dinheiro. Identificadas como Ana Carolina Novais Brito e Natália Cavalcante de Jesus, as duas foram são suspeitas de serem associadas ao tráfico.
Ana e Natália foram levadas para a Delegacia de Euclides da Cunha, onde aguardam audiência de custódia.
Um homem identificado como Romildo Ribeiro Mota, de idade não revelada, foi preso nesta terça-feira (30), no município de Cícero Dantas, no Nordeste do estado, a 150 km de Serrinha, quando comercializava drogas utilizando uma maquineta de cartão de crédito.
Conforme informações da Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA), Romildo vendia maconha e cocaína e, para facilitar, dava ao cliente a opção de pagar no crédito. Ele foi preso na Rua Bela Vista, por equipes da Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE/Nordeste).
Ainda segundo a SSP, um revólver calibre 38 com numeração raspada, além de sete munições, 41 pinos de cocaína, oito papelotes de maconha, R$ 701 em espécie, um celular e embalagem para droga foram apreendidos na casa de Romildo.
Preso em flagrante, ele foi legado para a delegacia da cidade.
Tucano - Já em Tucano, na mesma região, duas mulheres foram presas com maconha, cinco celulares e R$ 325 em dinheiro. Identificadas como Ana Carolina Novais Brito e Natália Cavalcante de Jesus, as duas foram são suspeitas de serem associadas ao tráfico.
Ana e Natália foram levadas para a Delegacia de Euclides da Cunha, onde aguardam audiência de custódia.
Romildo vendia drogas com maquineta, diz polícia |
Mulheres são presas suspeitas de tráfico de drogas em Cícero Dantas
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Na última segunda-feira, 30, duas mulheres foram presas suspeitas de tráfico de drogas por equipes da Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE/Nordeste). Com as suspeitas foram apreendidas drogas, dinheiro, acessórios utilizados no embalo dos entorpecentes e uma balança de pesagem para comercialização das drogas.
A primeira suspeita, identificada como Claudinete Pereira Gama, foi abordada no bairro da Coréia, localizado do município de Cícero Dantas, a 150 quilômetros de Serrinha, e informou aos policiais que escondeu drogas e dinheiro na localidade conhecida como Alto do Cemitério. Já no Trevo, localizado na cidade de Fátima, os policiais prenderam Tainara Nunes dos Santos.
Com as suspeitas foram apreendidas cocaína, nove petecas de maconha, 148 pinos vazios para acondicionamento, sementes de maconha, uma balança, munições calibre 32, dois celulares, R$ 1.849 em espécie e um caderno com anotações de contas correntes.
Na última segunda-feira, 30, duas mulheres foram presas suspeitas de tráfico de drogas por equipes da Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE/Nordeste). Com as suspeitas foram apreendidas drogas, dinheiro, acessórios utilizados no embalo dos entorpecentes e uma balança de pesagem para comercialização das drogas.
A primeira suspeita, identificada como Claudinete Pereira Gama, foi abordada no bairro da Coréia, localizado do município de Cícero Dantas, a 150 quilômetros de Serrinha, e informou aos policiais que escondeu drogas e dinheiro na localidade conhecida como Alto do Cemitério. Já no Trevo, localizado na cidade de Fátima, os policiais prenderam Tainara Nunes dos Santos.
Com as suspeitas foram apreendidas cocaína, nove petecas de maconha, 148 pinos vazios para acondicionamento, sementes de maconha, uma balança, munições calibre 32, dois celulares, R$ 1.849 em espécie e um caderno com anotações de contas correntes.
Homem encontra mandioca de quatro metros em Conceição do Almeida
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Um homem encontrou uma mandioca de quatro metros na região de viração 2, zona rural do município Conceição do Almeida, na manhã da última segunda-feira (29).
O agricultor que cultiva mandiocas para venda e produção de farinha, teria ido fazer colheita quando se deparou com a raiz. Segundo o irmão do homem, durante os anos de cultivo, nunca foi encontrada uma mandioca de tamanho incomum.
A mandioca foi vendida. A família diz ter esperanças de colher mais produtos de tamanho incomum.
Um homem encontrou uma mandioca de quatro metros na região de viração 2, zona rural do município Conceição do Almeida, na manhã da última segunda-feira (29).
O agricultor que cultiva mandiocas para venda e produção de farinha, teria ido fazer colheita quando se deparou com a raiz. Segundo o irmão do homem, durante os anos de cultivo, nunca foi encontrada uma mandioca de tamanho incomum.
A mandioca foi vendida. A família diz ter esperanças de colher mais produtos de tamanho incomum.
Jovem é assassinado com nove tiros após ter a casa invadida em Alagoinhas
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Um homem de 21 anos, identificado como Danilo Jesus Silva, foi assassinado na madrugada desta terça-feira (30), dentro da casa onde morava no Alto do Pingurute, em Alagoinhas. O crime ocorreu por volta das 3h30.
Segundo informações da polícia, os atiradores arrancaram o portão e invadiram o imóvel de Danilo. Os criminosos efetuaram cerca de nove disparos de uma pistola calibre 380 contra a vítima, que morreu no local.
O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). A motivação e a autoria do crime estão sendo investigadas pela Polícia Civil.
Um homem de 21 anos, identificado como Danilo Jesus Silva, foi assassinado na madrugada desta terça-feira (30), dentro da casa onde morava no Alto do Pingurute, em Alagoinhas. O crime ocorreu por volta das 3h30.
Segundo informações da polícia, os atiradores arrancaram o portão e invadiram o imóvel de Danilo. Os criminosos efetuaram cerca de nove disparos de uma pistola calibre 380 contra a vítima, que morreu no local.
O corpo foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). A motivação e a autoria do crime estão sendo investigadas pela Polícia Civil.
Petrobras reduz em 6,2% preço da gasolina nas refinarias
Redação Portal Cleriston Silva PCS
A Petrobras anunciou nesta terça-feira(30), a redução de 6,2% no preço da gasolina. O litro do combustível passará a ser negociado a R$ 1,8623 nas refinarias da estatal a partir de amanhã (31), 12 centavos a menos do que o preço atual.
No mês, a gasolina teve uma queda de preço acumulada de 15,96%, já que, em 30 de setembro, o litro do combustível era negociado a R$ 2,2159, ou seja, 35 centavos a mais do que o preço que será aplicado a partir de amanhã.
Hoje o óleo diesel já sofreu uma redução de preço de 10,07% e passou a ser vendido a R$ 2,1228 por litro.
A Petrobras anunciou nesta terça-feira(30), a redução de 6,2% no preço da gasolina. O litro do combustível passará a ser negociado a R$ 1,8623 nas refinarias da estatal a partir de amanhã (31), 12 centavos a menos do que o preço atual.
No mês, a gasolina teve uma queda de preço acumulada de 15,96%, já que, em 30 de setembro, o litro do combustível era negociado a R$ 2,2159, ou seja, 35 centavos a mais do que o preço que será aplicado a partir de amanhã.
Hoje o óleo diesel já sofreu uma redução de preço de 10,07% e passou a ser vendido a R$ 2,1228 por litro.
Guarda municipal é executado na frente da esposa em Baixa Grande
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Um guarda municipal de Baixa Grande, a 213 km de Serrinha, foi assassinado na noite de segunda-feira (29). A vítima, identificada como Ledival Batista Araújo, de 50 anos, foi executado com um tiro na cabeça, no momento em que estava sendo de sua própria casa para ir à igreja.
De acordo com o delegado titular do município, Almir Goés, o crime aconteceu por volta das 19h na Rua do Lajedo e foi presenciado pela esposa da vítima. “Três homens encapuzados invadiram o fundo da residência por um matagal e anunciaram ‘perdeu’. Dispararam contra a cabeça da vítima e fugiram”, relatou.
A autoria ainda é desconhecida, mas a principal suspeita da execução é vingança. “Na semana passada, dois suspeitos envolvidos com tráfico de drogas e roubo a bancos morreram em confronto com policiais. A linha de investigação é essa represália, ataque a forças policiais, por vingança”, explicou Almir.
A esposa da vítima ainda se encontra em estado de choque, e não prestou depoimento até o momento. O crime está sendo investigado.
Um guarda municipal de Baixa Grande, a 213 km de Serrinha, foi assassinado na noite de segunda-feira (29). A vítima, identificada como Ledival Batista Araújo, de 50 anos, foi executado com um tiro na cabeça, no momento em que estava sendo de sua própria casa para ir à igreja.
De acordo com o delegado titular do município, Almir Goés, o crime aconteceu por volta das 19h na Rua do Lajedo e foi presenciado pela esposa da vítima. “Três homens encapuzados invadiram o fundo da residência por um matagal e anunciaram ‘perdeu’. Dispararam contra a cabeça da vítima e fugiram”, relatou.
A autoria ainda é desconhecida, mas a principal suspeita da execução é vingança. “Na semana passada, dois suspeitos envolvidos com tráfico de drogas e roubo a bancos morreram em confronto com policiais. A linha de investigação é essa represália, ataque a forças policiais, por vingança”, explicou Almir.
A esposa da vítima ainda se encontra em estado de choque, e não prestou depoimento até o momento. O crime está sendo investigado.
Abertas inscrições para concurso da Assembleia Legislativa da Bahia com 123 vagas
Redação Portal Cleriston Silva PCS
A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) abriu, na tarde desta segunda-feira (29), as inscrições para o concurso de níveis médio e superior. A Alba divulgou o edital na sexta-feira (26). As provas serão realizadas no dia 16 de dezembro, em Salvador
O processo seletivo, que será conduzido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), oferece 123 vagas, sendo 92 de nível médio e 31 de nível superior. As oportunidades são para administração, análise de sistema, auditoria, procuradoria, enfermagem, jornalismo/comunicação, medicina do trabalho, nutrição, redação e revisão legislativa e taquigrafia.
Os salários variam entre R$ R$ 4,118,67 e R$ 4.872,61. As inscrições devem ser feitas através no site da organizadora do concurso, até o dia 16 de novembro. A taxa custa R$ 66 para os cargos de nível médio e médio-técnico. Já para os candidatos do nível superior, o valor da taxa é de R$ 77. O pagamento deve ser feito até 16 de novembro.
As provas de nível médio terão 12 questões objetivas de língua portuguesa, oito de legislação específica, oito de raciocínio lógico, oito de noções de informática e 30 de conhecimentos específicos. As de nível superior terão 14 de língua portuguesa, dez de legislação específica, oito de raciocínio lógico, oito de conhecimentos gerais e 40 de conhecimentos específicos.
Também haverá provas específicas para os cargos de procurador, auditor e taquígrafo, incluindo avaliações escritas.
Serviço
* Inscrições: até 16/11
* 123 vagas
* Salários de até R$ 4.872,61
* Cargos de nível médio e superior
* Veja o edital
A Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) abriu, na tarde desta segunda-feira (29), as inscrições para o concurso de níveis médio e superior. A Alba divulgou o edital na sexta-feira (26). As provas serão realizadas no dia 16 de dezembro, em Salvador
O processo seletivo, que será conduzido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), oferece 123 vagas, sendo 92 de nível médio e 31 de nível superior. As oportunidades são para administração, análise de sistema, auditoria, procuradoria, enfermagem, jornalismo/comunicação, medicina do trabalho, nutrição, redação e revisão legislativa e taquigrafia.
Os salários variam entre R$ R$ 4,118,67 e R$ 4.872,61. As inscrições devem ser feitas através no site da organizadora do concurso, até o dia 16 de novembro. A taxa custa R$ 66 para os cargos de nível médio e médio-técnico. Já para os candidatos do nível superior, o valor da taxa é de R$ 77. O pagamento deve ser feito até 16 de novembro.
As provas de nível médio terão 12 questões objetivas de língua portuguesa, oito de legislação específica, oito de raciocínio lógico, oito de noções de informática e 30 de conhecimentos específicos. As de nível superior terão 14 de língua portuguesa, dez de legislação específica, oito de raciocínio lógico, oito de conhecimentos gerais e 40 de conhecimentos específicos.
Também haverá provas específicas para os cargos de procurador, auditor e taquígrafo, incluindo avaliações escritas.
Serviço
* Inscrições: até 16/11
* 123 vagas
* Salários de até R$ 4.872,61
* Cargos de nível médio e superior
* Veja o edital
29 de out. de 2018
Alex da Piatã defende criação de Frente Nordestina de governadores contra perseguições do governo federal
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Em discurso na tarde desta segunda-feira (29), passado o segundo turno das eleições, o deputado estadual Alex da Piatã (PSD) parabenizou o governador Rui Costa (PT) pelo desempenho da campanha petista nas urnas e nas ruas baianas.
De acordo com Alex, aliado do governador, o trabalho feito em prol do presidenciável Fernando Haddad foi classificado como espetacular e a resposta local foi imediata. O deputado também acredita que para reforçar a luta, dada a eleição de Jair Bolsonaro, o fosse criada uma Frente de governadores nordestinos.
“O governador deveria ser o líder dos governadores nordestinos e criar um Frente de combate a eventuais perseguições que podem acontecer com o novo governo Federal. Nós lutaremos contra retaliações iguais ou piores às que já acontecem com Temer. A Bahia, como maior estado do Nordeste, deve assumir essa dianteira”, disse.
Ainda conforme o pessedista, o crescimento de Haddad na Bahia e os mais de 70% dos votos dados ao candidato a presidente do PT mostra a força do partido e gratidão do povo aos trabalhos prestados nos últimos anos com Lula e Dilma Rousseff.
Em discurso na tarde desta segunda-feira (29), passado o segundo turno das eleições, o deputado estadual Alex da Piatã (PSD) parabenizou o governador Rui Costa (PT) pelo desempenho da campanha petista nas urnas e nas ruas baianas.
De acordo com Alex, aliado do governador, o trabalho feito em prol do presidenciável Fernando Haddad foi classificado como espetacular e a resposta local foi imediata. O deputado também acredita que para reforçar a luta, dada a eleição de Jair Bolsonaro, o fosse criada uma Frente de governadores nordestinos.
“O governador deveria ser o líder dos governadores nordestinos e criar um Frente de combate a eventuais perseguições que podem acontecer com o novo governo Federal. Nós lutaremos contra retaliações iguais ou piores às que já acontecem com Temer. A Bahia, como maior estado do Nordeste, deve assumir essa dianteira”, disse.
Ainda conforme o pessedista, o crescimento de Haddad na Bahia e os mais de 70% dos votos dados ao candidato a presidente do PT mostra a força do partido e gratidão do povo aos trabalhos prestados nos últimos anos com Lula e Dilma Rousseff.
Eleitor é detido por chamar promotor de Justiça de 'bundão' em Santo Antônio de Jesus
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Um eleitor foi detido por desacato após chamar um promotor de Justiça de “bundão” em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo. O fato ocorreu neste domingo (28) após o eleitor ser advertido pelo promotor sobre propaganda eleitoral em local de votação, informou o G1. Segundo a Polícia Militar, o suspeito fazia campanha para um dos candidatos à presidência da República (não foi revelado para quem) no Colégio Isaías Alves.
O suspeito teria ignorado à recomendação e continuou com a propaganda. Ainda segundo a PM, ao perceber que o promotor havia se afastado um pouco, o chamou de "bundão". Após ouvir a ofensa, o promotor acionou a polícia. O homem foi conduzido para a Delegacia da cidade para prestar depoimento. Em seguida, ele assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado.
Um eleitor foi detido por desacato após chamar um promotor de Justiça de “bundão” em Santo Antônio de Jesus, no Recôncavo. O fato ocorreu neste domingo (28) após o eleitor ser advertido pelo promotor sobre propaganda eleitoral em local de votação, informou o G1. Segundo a Polícia Militar, o suspeito fazia campanha para um dos candidatos à presidência da República (não foi revelado para quem) no Colégio Isaías Alves.
O suspeito teria ignorado à recomendação e continuou com a propaganda. Ainda segundo a PM, ao perceber que o promotor havia se afastado um pouco, o chamou de "bundão". Após ouvir a ofensa, o promotor acionou a polícia. O homem foi conduzido para a Delegacia da cidade para prestar depoimento. Em seguida, ele assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado.
Na TV, Bolsonaro defende reforma da previdência, teto de gastos e flexibilização de direitos trabalhistas
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou em sua primeira entrevista na TV após ser eleito que deve quer desburocratizar a economia para que o Brasil volte a crescer. O novo morador do Palácio da Alvorada afirma que pode flexibilizar direitos trabalhistas e defendeu as reformas.
"Devemos fazer com que os empresários possam contratar sem burocracia, porque só assim você faz a economia crescer", disse, em entrevista ao "Cidade Alerta", da RecordTV, na noite desta segunda-feira (29).
Ele também afirmou que não vai utilizar do "toma-lá-dá-cá" para preencher os cargos. "Isso acaba em ineficiência do estado", pondera, afirmando ainda que os políticos que saíram afirmando que estão garantidos nos ministérios já podem se considerar fora do governo.
Bolsonaro afirma que vai reduzir o número de cargos comissionados. "Diminuir o número de ministérios, de cargos administrativos, a questão do cartão corporativo precisa existir, mas não vai ser completamente aberto. Tem que ter limite para você dar exemplo".
O presidente eleito disse também que quer aprovar a reforma da Previdência ainda no governo Temer. E defendeu o teto de gastos. Para ele, se houver melhora na segurança pública, a economia também dará sinais de melhora.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) afirmou em sua primeira entrevista na TV após ser eleito que deve quer desburocratizar a economia para que o Brasil volte a crescer. O novo morador do Palácio da Alvorada afirma que pode flexibilizar direitos trabalhistas e defendeu as reformas.
"Devemos fazer com que os empresários possam contratar sem burocracia, porque só assim você faz a economia crescer", disse, em entrevista ao "Cidade Alerta", da RecordTV, na noite desta segunda-feira (29).
Ele também afirmou que não vai utilizar do "toma-lá-dá-cá" para preencher os cargos. "Isso acaba em ineficiência do estado", pondera, afirmando ainda que os políticos que saíram afirmando que estão garantidos nos ministérios já podem se considerar fora do governo.
Bolsonaro afirma que vai reduzir o número de cargos comissionados. "Diminuir o número de ministérios, de cargos administrativos, a questão do cartão corporativo precisa existir, mas não vai ser completamente aberto. Tem que ter limite para você dar exemplo".
O presidente eleito disse também que quer aprovar a reforma da Previdência ainda no governo Temer. E defendeu o teto de gastos. Para ele, se houver melhora na segurança pública, a economia também dará sinais de melhora.
PT é o partido que mais elegeu governadores neste ano
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O PT é o partido que irá comandar o maior número de estados a partir de 2019: quatro. No 1º turno destas eleições, o PT já tinha eleito governadores na Bahia, no Ceará e no Piauí. Com o resultado do 2º turno, Fátima Bezerra (PT-RN) se soma à lista.
Depois do PT, quatro partidos elegeram três governadores cada um. São eles: MDB, PSDB, PSB e PSL. O PSL, de Jair Bolsonaro, por exemplo, estará à frente de Rondônia, Roraima e Santa Catarina.
Já o MDB, que elegeu sete governadores em 2014, deve comandar Alagoas, Distrito Federal e Pará. O PSB conquistou o governo estadual de Espírito Santo, Paraíba e Pernambuco. Os governadores do PSDB foram eleitos em São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.
Nas eleições de 2014, o MDB teve o maior número de vitórias nas disputas estaduais pelo Executivo, com sete governadores. Na época, as vitórias dos emedebistas foram em Alagoas, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins.
Depois do MDB, quatro anos atrás, PT e PSDB elegeram cinco governadores cada um. Os petistas estavam sob o comando de Acre, Bahia, Ceará, Minas Gerais e Piauí. Já o PSDB tinha eleito representantes em Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná e São Paulo.
O PT é o partido que irá comandar o maior número de estados a partir de 2019: quatro. No 1º turno destas eleições, o PT já tinha eleito governadores na Bahia, no Ceará e no Piauí. Com o resultado do 2º turno, Fátima Bezerra (PT-RN) se soma à lista.
Depois do PT, quatro partidos elegeram três governadores cada um. São eles: MDB, PSDB, PSB e PSL. O PSL, de Jair Bolsonaro, por exemplo, estará à frente de Rondônia, Roraima e Santa Catarina.
Já o MDB, que elegeu sete governadores em 2014, deve comandar Alagoas, Distrito Federal e Pará. O PSB conquistou o governo estadual de Espírito Santo, Paraíba e Pernambuco. Os governadores do PSDB foram eleitos em São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul.
Nas eleições de 2014, o MDB teve o maior número de vitórias nas disputas estaduais pelo Executivo, com sete governadores. Na época, as vitórias dos emedebistas foram em Alagoas, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul, Sergipe e Tocantins.
Depois do MDB, quatro anos atrás, PT e PSDB elegeram cinco governadores cada um. Os petistas estavam sob o comando de Acre, Bahia, Ceará, Minas Gerais e Piauí. Já o PSDB tinha eleito representantes em Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná e São Paulo.
Bolsonaro vai depender do Congresso para aprovar promessas de campanha
Redação Portal Cleriston Silva PCS
É com um Congresso renovado nas duas casas, que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) vai ter que discutir como aprovar as promessas de campanha.
Na Câmara, há 20 anos não havia uma renovação tão ampla. Foi também a maior renovação no Senado desde a redemocratização do Brasil. O Senado passa a ter 21 partidos.
Para aprovar, por exemplo, uma proposta que mexe com a Constituição e que precisa de pelo menos 49 votos dos 81 senadores, Jair Bolsonaro vai ter que negociar com os partidos menores.
Na Câmara, as negociações tendem a ser mais complicadas por causa do número ainda maior de partidos – 30 elegeram deputados – vai ser uma dificuldade a mais para costurar apoios: 148 deputados de 8 partidos devem fazer oposição a Bolsonaro.
* PT – 56
* PSB – 32
* PDT – 28
* PSOL – 10
* PCdoB – 9
* PROS – 8
* PV – 4
* Rede – 1
Ao lado do novo governo vão estar:
* O PSL, partido de Jair Bolsonaro, que aumentou de 8 para 52 deputados. Até agora é a segunda maior bancada da Câmara, mas pode crescer com a adesão de deputados eleitos por partidos que não cumpriram a cláusula de barreira;
* O PTB, com 10 deputados eleitos
* E o PSC, com 8 deputados.
O "Centrão", que reúne muitos partidos, também vai ser decisivo:
* DEM – 29
* Progressista – 37
* PSD – 34
* PR – 33
* PRB – 30
* Solidariedade – 13
Analistas afirmam que o PPS, com 8 deputados, o MDB, com 34 e PSDB, com 29 vão ser o fiel da balança.
Na avaliação do analista político Juliano Griebeler, Bolsonaro vai ter que negociar com os partidos de centro para conseguir apoio.
"Ele vai ter que negociar com os demais partidos, com os partidos de centro, para conseguir construir esse apoio. Ter a capacidade de aprovar uma PEC, uma emenda constitucional, mas ele não vai conseguir fazer isso sem, de fato, negociar com as demais lideranças partidárias", disse.
Bancadas temáticas - A frente parlamentar da agricultura, que tinha 218 deputados, reelegeu 99 e pode receber novas adesões quando começar a nova legislatura, em fevereiro do ano que vem.
A evangélica calcula que pode chegar a 98 deputados. E a bancada da segurança pública, conhecida como bancada da bala, a 123 parlamentares.
É com o apoio dessas bancadas que Jair Bolsonaro conta para tentar aprovar pautas como redução da maioridade penal, mudanças no estatuto do desarmamento, facilitar as licenças ambientais, impedir a liberação do aborto, entre outros temas polêmicos.
Senado - No Senado, 17 senadores de 4 partidos vão formar oposição a Jair Bolsonaro:
* PT – 6
* Rede – 5
* PDT – 4
* PSB – 2
Ele deve ter o apoio de pelo menos 20 senadores:
* PSL – 4
* Progressista – 6
* DEM – 6
* PTB – 3
* PSC – 1
Dependendo dos temas em discussão pode ter o apoio do MDB, com 12 senadores, do PSDB, com 8 e do PPS com 2. Na avaliação do analista político Juliano Griebeler, no Senado a fragmentação é mais igualitária.
"No Senado a gente tem uma fragmentação um pouco mais igualitária entre quem são os partidos de apoio ao Bolsonaro, a oposição e os partidos que por enquanto independentes, mas uma vez que as negociações forem feitas, eles podem declarar apoio a um lado ou outro", disse
É com um Congresso renovado nas duas casas, que o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) vai ter que discutir como aprovar as promessas de campanha.
Na Câmara, há 20 anos não havia uma renovação tão ampla. Foi também a maior renovação no Senado desde a redemocratização do Brasil. O Senado passa a ter 21 partidos.
Para aprovar, por exemplo, uma proposta que mexe com a Constituição e que precisa de pelo menos 49 votos dos 81 senadores, Jair Bolsonaro vai ter que negociar com os partidos menores.
Na Câmara, as negociações tendem a ser mais complicadas por causa do número ainda maior de partidos – 30 elegeram deputados – vai ser uma dificuldade a mais para costurar apoios: 148 deputados de 8 partidos devem fazer oposição a Bolsonaro.
* PT – 56
* PSB – 32
* PDT – 28
* PSOL – 10
* PCdoB – 9
* PROS – 8
* PV – 4
* Rede – 1
Ao lado do novo governo vão estar:
* O PSL, partido de Jair Bolsonaro, que aumentou de 8 para 52 deputados. Até agora é a segunda maior bancada da Câmara, mas pode crescer com a adesão de deputados eleitos por partidos que não cumpriram a cláusula de barreira;
* O PTB, com 10 deputados eleitos
* E o PSC, com 8 deputados.
O "Centrão", que reúne muitos partidos, também vai ser decisivo:
* DEM – 29
* Progressista – 37
* PSD – 34
* PR – 33
* PRB – 30
* Solidariedade – 13
Analistas afirmam que o PPS, com 8 deputados, o MDB, com 34 e PSDB, com 29 vão ser o fiel da balança.
Na avaliação do analista político Juliano Griebeler, Bolsonaro vai ter que negociar com os partidos de centro para conseguir apoio.
"Ele vai ter que negociar com os demais partidos, com os partidos de centro, para conseguir construir esse apoio. Ter a capacidade de aprovar uma PEC, uma emenda constitucional, mas ele não vai conseguir fazer isso sem, de fato, negociar com as demais lideranças partidárias", disse.
Bancadas temáticas - A frente parlamentar da agricultura, que tinha 218 deputados, reelegeu 99 e pode receber novas adesões quando começar a nova legislatura, em fevereiro do ano que vem.
A evangélica calcula que pode chegar a 98 deputados. E a bancada da segurança pública, conhecida como bancada da bala, a 123 parlamentares.
É com o apoio dessas bancadas que Jair Bolsonaro conta para tentar aprovar pautas como redução da maioridade penal, mudanças no estatuto do desarmamento, facilitar as licenças ambientais, impedir a liberação do aborto, entre outros temas polêmicos.
Senado - No Senado, 17 senadores de 4 partidos vão formar oposição a Jair Bolsonaro:
* PT – 6
* Rede – 5
* PDT – 4
* PSB – 2
Ele deve ter o apoio de pelo menos 20 senadores:
* PSL – 4
* Progressista – 6
* DEM – 6
* PTB – 3
* PSC – 1
Dependendo dos temas em discussão pode ter o apoio do MDB, com 12 senadores, do PSDB, com 8 e do PPS com 2. Na avaliação do analista político Juliano Griebeler, no Senado a fragmentação é mais igualitária.
"No Senado a gente tem uma fragmentação um pouco mais igualitária entre quem são os partidos de apoio ao Bolsonaro, a oposição e os partidos que por enquanto independentes, mas uma vez que as negociações forem feitas, eles podem declarar apoio a um lado ou outro", disse
Euclides da Cunha: Pássaros silvestres são resgatados às margens da BR-116
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Oito pássaros silvestres que eram mantidos em cativeiro foram resgatados na tarde do sábado, 27. As aves estavam presas em gaiolas em frente a uma casa situada às margens da BR-116, em Euclides da Cunha, a 143 km de Serrinha.
De acordo com informações da Policia Rodoviária Federal (PRF), o proprietário do imóvel, um homem de 64 anos alegou aos policias que havia capturado os animais há cerca de três meses. Entre espécies estavam aves conhecidas como sofrê, sanhaçu, papa-capim, tico-tico e cardeal.
O homem poderá responder por crime ambiental. Os pássaros foram direcionados à Secretaria do Meio Ambiente em Ribeira do Pombal para receber o atendimento necessário.
Oito pássaros silvestres que eram mantidos em cativeiro foram resgatados na tarde do sábado, 27. As aves estavam presas em gaiolas em frente a uma casa situada às margens da BR-116, em Euclides da Cunha, a 143 km de Serrinha.
De acordo com informações da Policia Rodoviária Federal (PRF), o proprietário do imóvel, um homem de 64 anos alegou aos policias que havia capturado os animais há cerca de três meses. Entre espécies estavam aves conhecidas como sofrê, sanhaçu, papa-capim, tico-tico e cardeal.
O homem poderá responder por crime ambiental. Os pássaros foram direcionados à Secretaria do Meio Ambiente em Ribeira do Pombal para receber o atendimento necessário.
Bolsonaro vence em 97% das cidades mais ricas e Haddad em 98% das pobres
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Apesar de ter perdido a eleição, o candidato petista Fernando Haddad teve mais votos na maioria dos municípios brasileiros. O petista ganhou em 2.810 cidades, ante 2.760 de Bolsonaro. Ainda assim, a diferença de votos entre eles foi de 10,7 milhões.
Os dados levantados pela reportagem mostram ainda que, quanto menor o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município, maior foi a votação em Haddad – e quanto maior, mais votos para Bolsonaro. O indicador mede a qualidade de vida da população com métricas de acesso à educação, longevidade e renda.
Em São Caetano do Sul (SP), cidade com maior IDH do País, o militar da reserva venceu com 75,1% dos votos. Já o pequeno município de Melgaço (PA), com menos de 10 mil habitantes e o menor IDH do País, deu vitória a Haddad por 75,6% dos votos.
A correlação é semelhante à estabelecida a partir das eleições presidenciais de 2006, quando o candidato petista era Lula e o antipetista era Geraldo Alckmin, do PSDB. A onda Bolsonaro praticamente substituiu o protagonismo do PSDB. Alckmin teve votação abaixo do esperado, mesmo no principal reduto do partido, o Estado de São Paulo.
A cidade de Nova Pádua, no Rio Grande do Sul, deu a maior vitória de Bolsonaro – 93% de seus 1.904 habitantes o escolheram como novo presidente. Guaribas, no Piauí, deu 98% de seus 2.938 votos a Haddad.
Haddad conquistou mais municípios, porém com menos eleitores - Apesar de ter conquistado maioria em menos municípios, Bolsonaro foi vitorioso em cidades muito mais populosas do que Haddad – como São Paulo, por exemplo, que tem o maior eleitorado no País. Em votos válidos, a diferença de Bolsonaro para Haddad foi de 10,7 milhões de votos.
Os resultados do segundo turno mostram que o presidente eleito venceu em menos cidades do Nordeste – no primeiro turno ele teve mais votos em 38 de 1.377 municípios da região e no segundo, em 23. Haddad foi o que mais teve votos na região – ele venceu em todos os nove Estados nordestinos. Mas o militar da reserva teve vitória com larga diferença em Estados como São Paulo, Acre e Santa Catarina.
Em São Paulo, Bolsonaro conseguiu vencer com folga – teve 67,97% dos votos, ganhando na grande maioria dos municípios. O governador eleito no Estado, João Doria (PSDB), deixou de lado a figura do presidente de seu partido Geraldo Alckmin, que não decolou na eleição presidencial, e colou no nome do militar da reserva para se alavancar com pedidos de voto “Bolsodoria”. Ele e Márcio França (PSB) vinham polarizando fortemente desde que o socialista ultrapassou Paulo Skaf (MDB) e conseguiu ir ao segundo turno. Doria venceu com 10,9 milhões (51,75%) de votos válidos.
Nos três Estados do Sul, a vitória de Bolsonaro foi ainda mais expressiva. No Rio Grande do Sul, ele teve 63,24% dos votos válidos, ante 36,76% de Haddad. No Paraná, Bolsonaro ficou com 68,43% dos válidos, ante 31,57% de Haddad. Mas o Estado que mais deu votos para o presidente eleito na região foi Santa Catarina, com 75,92% dos válidos, contra 24,08% de Fernando Haddad.
Mudança. Alguns municípios mudaram de lado entre um turno e outro. Bolsonaro conseguiu converter 25 municípios de Fernando Haddad, seis deles em São Paulo, mas a resposta do petista foi maior. Haddad “virou” a disputa em 120 municípios onde o capitão reformado tinha sido o vencedor no primeiro turno, sendo que 41 deles estão em Minas Gerais, 19 em Goiás e 17 no Rio Grande do Sul.
Além disso, Haddad herdou a vitória em todos os 103 municípios em que Ciro Gomes (PDT) tinha obtido maior parte dos votos, todos na região Nordeste do País. No Estado do Ceará, que é reduto político de Ciro, o petista teve um de seus melhores desempenhos no Brasil e ficou com 71% dos votos válidos.
Essa transferência de votos de Ciro para Haddad já era prevista na série de pesquisas Estado/Ibope/TV Globo divulgadas durante o segundo turno, a partir do dia 15 de outubro, mesmo com o pedetista não declarando apoio formal a Haddad. O ex-governador do Ceará teve 13,3 milhões de votos no primeiro turno (12,47%) e ficou em terceiro lugar na disputa.
Presidente teria sido definido em 1º turno em dois terços dos municípios - No 1º turno, Bolsonaro atingiu maioria absoluta (50% dos votos mais um) em 1987 municípios. Já seu oponente, Haddad, atingiu a mesma maioria em 2010 cidades. Outros 33 municípios deram sua maioria absoluta a Ciro Gomes e, nos outros 1678 municípios, incluindo a capital São Paulo, nenhum candidato atingiu a maioria absoluta.
Apesar de ter perdido a eleição, o candidato petista Fernando Haddad teve mais votos na maioria dos municípios brasileiros. O petista ganhou em 2.810 cidades, ante 2.760 de Bolsonaro. Ainda assim, a diferença de votos entre eles foi de 10,7 milhões.
Os dados levantados pela reportagem mostram ainda que, quanto menor o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município, maior foi a votação em Haddad – e quanto maior, mais votos para Bolsonaro. O indicador mede a qualidade de vida da população com métricas de acesso à educação, longevidade e renda.
Em São Caetano do Sul (SP), cidade com maior IDH do País, o militar da reserva venceu com 75,1% dos votos. Já o pequeno município de Melgaço (PA), com menos de 10 mil habitantes e o menor IDH do País, deu vitória a Haddad por 75,6% dos votos.
A correlação é semelhante à estabelecida a partir das eleições presidenciais de 2006, quando o candidato petista era Lula e o antipetista era Geraldo Alckmin, do PSDB. A onda Bolsonaro praticamente substituiu o protagonismo do PSDB. Alckmin teve votação abaixo do esperado, mesmo no principal reduto do partido, o Estado de São Paulo.
A cidade de Nova Pádua, no Rio Grande do Sul, deu a maior vitória de Bolsonaro – 93% de seus 1.904 habitantes o escolheram como novo presidente. Guaribas, no Piauí, deu 98% de seus 2.938 votos a Haddad.
Haddad conquistou mais municípios, porém com menos eleitores - Apesar de ter conquistado maioria em menos municípios, Bolsonaro foi vitorioso em cidades muito mais populosas do que Haddad – como São Paulo, por exemplo, que tem o maior eleitorado no País. Em votos válidos, a diferença de Bolsonaro para Haddad foi de 10,7 milhões de votos.
Os resultados do segundo turno mostram que o presidente eleito venceu em menos cidades do Nordeste – no primeiro turno ele teve mais votos em 38 de 1.377 municípios da região e no segundo, em 23. Haddad foi o que mais teve votos na região – ele venceu em todos os nove Estados nordestinos. Mas o militar da reserva teve vitória com larga diferença em Estados como São Paulo, Acre e Santa Catarina.
Em São Paulo, Bolsonaro conseguiu vencer com folga – teve 67,97% dos votos, ganhando na grande maioria dos municípios. O governador eleito no Estado, João Doria (PSDB), deixou de lado a figura do presidente de seu partido Geraldo Alckmin, que não decolou na eleição presidencial, e colou no nome do militar da reserva para se alavancar com pedidos de voto “Bolsodoria”. Ele e Márcio França (PSB) vinham polarizando fortemente desde que o socialista ultrapassou Paulo Skaf (MDB) e conseguiu ir ao segundo turno. Doria venceu com 10,9 milhões (51,75%) de votos válidos.
Nos três Estados do Sul, a vitória de Bolsonaro foi ainda mais expressiva. No Rio Grande do Sul, ele teve 63,24% dos votos válidos, ante 36,76% de Haddad. No Paraná, Bolsonaro ficou com 68,43% dos válidos, ante 31,57% de Haddad. Mas o Estado que mais deu votos para o presidente eleito na região foi Santa Catarina, com 75,92% dos válidos, contra 24,08% de Fernando Haddad.
Mudança. Alguns municípios mudaram de lado entre um turno e outro. Bolsonaro conseguiu converter 25 municípios de Fernando Haddad, seis deles em São Paulo, mas a resposta do petista foi maior. Haddad “virou” a disputa em 120 municípios onde o capitão reformado tinha sido o vencedor no primeiro turno, sendo que 41 deles estão em Minas Gerais, 19 em Goiás e 17 no Rio Grande do Sul.
Além disso, Haddad herdou a vitória em todos os 103 municípios em que Ciro Gomes (PDT) tinha obtido maior parte dos votos, todos na região Nordeste do País. No Estado do Ceará, que é reduto político de Ciro, o petista teve um de seus melhores desempenhos no Brasil e ficou com 71% dos votos válidos.
Essa transferência de votos de Ciro para Haddad já era prevista na série de pesquisas Estado/Ibope/TV Globo divulgadas durante o segundo turno, a partir do dia 15 de outubro, mesmo com o pedetista não declarando apoio formal a Haddad. O ex-governador do Ceará teve 13,3 milhões de votos no primeiro turno (12,47%) e ficou em terceiro lugar na disputa.
Presidente teria sido definido em 1º turno em dois terços dos municípios - No 1º turno, Bolsonaro atingiu maioria absoluta (50% dos votos mais um) em 1987 municípios. Já seu oponente, Haddad, atingiu a mesma maioria em 2010 cidades. Outros 33 municípios deram sua maioria absoluta a Ciro Gomes e, nos outros 1678 municípios, incluindo a capital São Paulo, nenhum candidato atingiu a maioria absoluta.
Bolsonaro desembarca na terça-feira (30) em Brasília
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) se prepara para desembarcar nesta terça-feira (30), pela manhã, em Brasília em um voo comercial. A informação foi confirmada por aliados à Agência Brasil. Como fez no primeiro turno, Bolsonaro evitou utilizar jatinhos particulares, viajando sempre em voos de carreira.
Em Brasília, ele dará início aos trabalhos do governo de transição, quando as equipes dele e do presidente Michel Temer sentarão para analisar os principais detalhes da estrutura administrativa federal.
O presidente eleito deve passar esta segunda-feira (29) em casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
O local foi usado como o quartel-general da campanha ao longo dos últimos dias e cenário de muitas das declarações reportadas ao povo ao longo da disputa eleitoral.
Aliados e amigos de Bolsonaro vêm tentando, nos últimos dias, convencê-lo a permanecer no Rio de Janeiro esta semana para descansar, sob a argumentação de que terá dias de muito trabalho pela frente.
O presidente eleito já confirmou o nome de quatro ministros: Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Paulo Guedes (Fazenda), General Heleno (Defesa) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia).
A expectativa é que todo o primeiro escalão já esteja definido em novembro.
Além disso, 50 nomes serão indicados para o governo de transição quando o grupo deve traçar as primeiras estratégias a partir do que Bolsonaro apontar como prioridade.
Em dezembro, provavelmente ele se ausentará desse trabalho por alguns dias para a cirurgia de retirada da bolsa de colostomia que tem usado desde que sofreu um atentado a faca em Juiz de Fora durante a campanha do primeiro turno.
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) se prepara para desembarcar nesta terça-feira (30), pela manhã, em Brasília em um voo comercial. A informação foi confirmada por aliados à Agência Brasil. Como fez no primeiro turno, Bolsonaro evitou utilizar jatinhos particulares, viajando sempre em voos de carreira.
Em Brasília, ele dará início aos trabalhos do governo de transição, quando as equipes dele e do presidente Michel Temer sentarão para analisar os principais detalhes da estrutura administrativa federal.
O presidente eleito deve passar esta segunda-feira (29) em casa, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
O local foi usado como o quartel-general da campanha ao longo dos últimos dias e cenário de muitas das declarações reportadas ao povo ao longo da disputa eleitoral.
Aliados e amigos de Bolsonaro vêm tentando, nos últimos dias, convencê-lo a permanecer no Rio de Janeiro esta semana para descansar, sob a argumentação de que terá dias de muito trabalho pela frente.
O presidente eleito já confirmou o nome de quatro ministros: Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Paulo Guedes (Fazenda), General Heleno (Defesa) e Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia).
A expectativa é que todo o primeiro escalão já esteja definido em novembro.
Além disso, 50 nomes serão indicados para o governo de transição quando o grupo deve traçar as primeiras estratégias a partir do que Bolsonaro apontar como prioridade.
Em dezembro, provavelmente ele se ausentará desse trabalho por alguns dias para a cirurgia de retirada da bolsa de colostomia que tem usado desde que sofreu um atentado a faca em Juiz de Fora durante a campanha do primeiro turno.
Na Bahia, Haddad venceu em 413 dos 417 municípios no segundo turno
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Na Bahia, Fernando Haddad (PT) teve 72,69% dos votos válidos, contra 27,31% de Jair Bolsonaro (PSL) neste segundo turno da eleição presidencial. No primeiro turno, Bolsonaro teve maioria em seis dos 417 municípios baianos. Dentre as seis, apenas quatro delas repetiram o feito neste domingo (28).
De acordo com os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a cidade de Luís Eduardo Magalhães foi onde Bolsonaro tem maior votação: 58,80%. Lá, Haddad teve 41,20%.
Em Itapetinga, o candidato do PSL teve 53,69%, enquanto Fernando Haddad ficou com 46,31%. Na cidade de Buerarema, Bolsonaro obteve 55,26% dos votos válidos, ante 44,74% do candidato petista.
Em Teixeira de Freitas, o resultado foi apertado. Lá, Bolsonaro ficou com 50,97%, enquanto o ex-prefeito de São Paulo conquistou 49,03%. Em Itabuna, Haddad perdeu no primeiro turno, mas reverteu o quadro no segundo turno e saiu com 51,31% dos votos. Bolsonaro teve 48,69%.
Mesma reversão ocorreu em Eunápolis, onde o petista teve 50,59%, contra 49,41% de Bolsonaro.
Na Bahia, Fernando Haddad (PT) teve 72,69% dos votos válidos, contra 27,31% de Jair Bolsonaro (PSL) neste segundo turno da eleição presidencial. No primeiro turno, Bolsonaro teve maioria em seis dos 417 municípios baianos. Dentre as seis, apenas quatro delas repetiram o feito neste domingo (28).
De acordo com os dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a cidade de Luís Eduardo Magalhães foi onde Bolsonaro tem maior votação: 58,80%. Lá, Haddad teve 41,20%.
Em Itapetinga, o candidato do PSL teve 53,69%, enquanto Fernando Haddad ficou com 46,31%. Na cidade de Buerarema, Bolsonaro obteve 55,26% dos votos válidos, ante 44,74% do candidato petista.
Em Teixeira de Freitas, o resultado foi apertado. Lá, Bolsonaro ficou com 50,97%, enquanto o ex-prefeito de São Paulo conquistou 49,03%. Em Itabuna, Haddad perdeu no primeiro turno, mas reverteu o quadro no segundo turno e saiu com 51,31% dos votos. Bolsonaro teve 48,69%.
Mesma reversão ocorreu em Eunápolis, onde o petista teve 50,59%, contra 49,41% de Bolsonaro.
Haddad vence Bolsonaro em Serrinha com quase o triplo de votos
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O resultado do segundo turno da eleição presidencial, que aconteceu neste domingo, 28, transformou Jair Bolsonaro (PSL) no 38º presidente da República. Mesmo sem a vitória, o Partido dos Trabalhadores (PT) pode comemorar o sucesso na região do Sisal.
Assim como no primeiro turno, o candidato do PT, Fernando Haddad, obteve larga vantagem sobre Bolsonaro na cidade de Serrinha, que tem atualmente 55.761 eleitores. O ex-prefeito de São Paulo (SP) teve quase o triplo dos votos do capitão reformado do exército.
Com 100% das urnas apuradas na cidade, 78,14% dos eleitores serrinhenses votaram no candidato petista, enquanto 21,86% apostaram em Bolsonaro. Votos brancos (0,86%) e nulos (7,35%) somaram 3.915 votos. Houve ainda 14,40% de abstenção.
Em Conceição do Coité, segundo maior colégio eleitoral do Sisal, com 50.854 eleitores, Haddad obteve 64,89% dos votos válidos (24.197), contra 35,11% (13.094) do candidato do PSL. A cidade de Monte Santo foi quem deu a maior vitória ao petista no território sisaleiro, com 91,01%. Bolsonaro marcou 8,99% no município.
Dentre os vinte municípios da região, Valente foi onde os dois candidatos tiveram a menor diferença, ainda assim com larga vantagem para Haddad: 67,23% contra 32,77%.
O resultado do segundo turno da eleição presidencial, que aconteceu neste domingo, 28, transformou Jair Bolsonaro (PSL) no 38º presidente da República. Mesmo sem a vitória, o Partido dos Trabalhadores (PT) pode comemorar o sucesso na região do Sisal.
Assim como no primeiro turno, o candidato do PT, Fernando Haddad, obteve larga vantagem sobre Bolsonaro na cidade de Serrinha, que tem atualmente 55.761 eleitores. O ex-prefeito de São Paulo (SP) teve quase o triplo dos votos do capitão reformado do exército.
Com 100% das urnas apuradas na cidade, 78,14% dos eleitores serrinhenses votaram no candidato petista, enquanto 21,86% apostaram em Bolsonaro. Votos brancos (0,86%) e nulos (7,35%) somaram 3.915 votos. Houve ainda 14,40% de abstenção.
Em Conceição do Coité, segundo maior colégio eleitoral do Sisal, com 50.854 eleitores, Haddad obteve 64,89% dos votos válidos (24.197), contra 35,11% (13.094) do candidato do PSL. A cidade de Monte Santo foi quem deu a maior vitória ao petista no território sisaleiro, com 91,01%. Bolsonaro marcou 8,99% no município.
Dentre os vinte municípios da região, Valente foi onde os dois candidatos tiveram a menor diferença, ainda assim com larga vantagem para Haddad: 67,23% contra 32,77%.
Derrotado, Haddad tem mais de 72% dos votos dos baianos
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O candidato Fernando Haddad (PT), derrotado na eleição para presidente da República neste domingo (28) pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), teve ampla maioria de votos na Bahia.
Com 100,00% das urnas apuradas, o petista no total obteve 5.483.922 votos, o que corresponde a 72,69% dos votos válidos, contra 27,31% de Bolsonaro, que obteve 2.060.203 votos. Uma diferença de 3.423.719 votos.
Votos nulos foram 547.806 (6,68%) e brancos foram 107.198 (1,31%). Número de faltosos representa 21,09% do eleitorado do estado.
Veja a votação nos municípios do Sisal [clique na imagem escolhida para ampliar]
O candidato Fernando Haddad (PT), derrotado na eleição para presidente da República neste domingo (28) pelo deputado federal Jair Bolsonaro (PSL), teve ampla maioria de votos na Bahia.
Com 100,00% das urnas apuradas, o petista no total obteve 5.483.922 votos, o que corresponde a 72,69% dos votos válidos, contra 27,31% de Bolsonaro, que obteve 2.060.203 votos. Uma diferença de 3.423.719 votos.
Votos nulos foram 547.806 (6,68%) e brancos foram 107.198 (1,31%). Número de faltosos representa 21,09% do eleitorado do estado.
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28 de out. de 2018
Jair Bolsonaro domina quatro regiões no Brasil; Haddad vence apenas no Nordeste
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Eleito neste domingo (28) presidente da República, o candidato Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal (PSL), foi o mais votado nas regiões Sudeste, Sul, Norte e Centro-Oeste do Brasil. Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores (PT), ganhou apenas no Nordeste. As apurações ainda estão em andamento em todo o país (99,91%).
No Sudeste, Bolsonaro registrou seu melhor desempenho em São Paulo, com 67,97% dos votos válidos, e no Rio de Janeiro, com 67,95%. Houve larga vantagem também em Minas Gerais (58,33%) e Espírito Santo (63,06%).
No Sul, o capitão reformado do Exército contabilizou 75,92% dos votos válidos em Santa Catarina, 68,43% no Paraná e 63,24% no Rio Grande do Sul. No Norte, levou melhor em cinco estados: Acre (77,17%), Amapá (50,20%), Amazonas (50,33%), Rondônia (72,18%) e Roraima (71,57%). Haddad conseguiu êxito no Pará (54,68%) e obteve virada em Tocantins (51,02%), onde havia perdido no primeiro turno (44,64% a 41,12%).
No Centro-Oeste, o militar conseguiu vitória tranquila no Distrito Federal (69,99%), Goiás (65,53%), Mato Grosso (66,63%) e Mato Grosso do Sul (65,22%).
No Nordeste, Haddad manteve a tradição do PT e ganhou nos nove estados: Alagoas (60,11%), Bahia (72,56%), Ceará (71,06%), Maranhão (72,66%), Paraíba (64,98%), Pernambuco (66,5%), Piauí (76,97%), Rio Grande do Norte (63,43%) e Sergipe (67,54%).
Na contagem geral, Jair Bolsonaro recebeu mais votos em 15 estados e no Distrito Federal, enquanto Fernando Haddad foi superior em 11 estados. Com 99,21% das urnas apuradas no Brasil, o candidato do PSL tem 55,15% dos votos válidos (57,7 milhões) e o petista 44,85% (46,9 milhões).
Deputado federal pelo Rio de Janeiro, Bolsonaro sucederá Michel Temer (MDB) na presidência no dia 1º de janeiro de 2019. Seu mandato vai até 31 de dezembro de 2022.
Eleito neste domingo (28) presidente da República, o candidato Jair Bolsonaro, do Partido Social Liberal (PSL), foi o mais votado nas regiões Sudeste, Sul, Norte e Centro-Oeste do Brasil. Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores (PT), ganhou apenas no Nordeste. As apurações ainda estão em andamento em todo o país (99,91%).
No Sudeste, Bolsonaro registrou seu melhor desempenho em São Paulo, com 67,97% dos votos válidos, e no Rio de Janeiro, com 67,95%. Houve larga vantagem também em Minas Gerais (58,33%) e Espírito Santo (63,06%).
No Sul, o capitão reformado do Exército contabilizou 75,92% dos votos válidos em Santa Catarina, 68,43% no Paraná e 63,24% no Rio Grande do Sul. No Norte, levou melhor em cinco estados: Acre (77,17%), Amapá (50,20%), Amazonas (50,33%), Rondônia (72,18%) e Roraima (71,57%). Haddad conseguiu êxito no Pará (54,68%) e obteve virada em Tocantins (51,02%), onde havia perdido no primeiro turno (44,64% a 41,12%).
No Centro-Oeste, o militar conseguiu vitória tranquila no Distrito Federal (69,99%), Goiás (65,53%), Mato Grosso (66,63%) e Mato Grosso do Sul (65,22%).
No Nordeste, Haddad manteve a tradição do PT e ganhou nos nove estados: Alagoas (60,11%), Bahia (72,56%), Ceará (71,06%), Maranhão (72,66%), Paraíba (64,98%), Pernambuco (66,5%), Piauí (76,97%), Rio Grande do Norte (63,43%) e Sergipe (67,54%).
Na contagem geral, Jair Bolsonaro recebeu mais votos em 15 estados e no Distrito Federal, enquanto Fernando Haddad foi superior em 11 estados. Com 99,21% das urnas apuradas no Brasil, o candidato do PSL tem 55,15% dos votos válidos (57,7 milhões) e o petista 44,85% (46,9 milhões).
Deputado federal pelo Rio de Janeiro, Bolsonaro sucederá Michel Temer (MDB) na presidência no dia 1º de janeiro de 2019. Seu mandato vai até 31 de dezembro de 2022.
Bolsonaro diz que fará um governo 'defensor da Constituição, da democracia e da liberdade'
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O presidente da República eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou neste domingo (28), ao ler o discurso da vitória na porta da casa dele, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, que o novo governo será um "defensor da Constituição, da democracia e da liberdade".
Jair Bolsonaro derrotou Fernando Haddad (PT) no segundo turno e tomará posse como presidente da República em 1º de janeiro de 2019. De acordo com a apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com 96,27% das urnas apuradas, ele havia recebido 56,1 milhões de votos (55,49%).
"Faço de vocês minhas testemunhas de que esse governo será um defensor da Constituição, da democracia e da liberdade. Isso é uma promessa, não de um partido, não é a palavra vã de um homem, é um juramento a Deus", afirmou.
Bolsonaro afirmou no discurso que assumiu o compromisso de fazer um “governo decente”, formado por pessoas com o propósito de transformar o Brasil em uma “grande, próspera, livre e grande nação”.
Bolsonaro declarou que a “liberdade é um princípio fundamental” e citou como exemplos a liberdade de ir e vir, político e religiosa, de informar e de ter opinião e de fazer escolhas.
“Como defensor da liberdade, vou guiar um governo que defenda e proteja os direitos do cidadão que cumpre seus deveres e respeita a leis. Elas são para todos porque assim será o nosso governo: constitucional e democrático”, declarou o presidente eleito.
O presidente eleito declarou que a futura administração precisa criar condições para “que todos cresçam”. Segundo ele, o governo federal vai reduzir estrutura e burocracia e cortará “desperdícios e privilégios”.
“Nosso governo vai quebrar paradigmas, vamos confiar nas pessoas, vamos desburocratizar, simplificar e permitir que o cidadão, o empreendedor, tenha mais liberdade e construir o seu futuro. Vamos desamarrar o Brasil”, declarou.
Bolsonaro declarou que seu governo “respeitará de verdade a federação”, garantindo que os recursos federais cheguem aos estados e municípios. “Precisamos de mais Brasil e menos Brasília”, disse.
Ele reafirmou a defesa do direito de propriedade e destacou a intenção de realizar de reformas, mas não disse no discurso quais seriam.
O presidente eleito declarou que seu governo quebrará o “ciclo vicioso do crescimento da dívida” para estimular investimentos e gerar empregos.
“Emprego, renda e equilíbrio fiscal é o nosso compromisso para ficarmos mais próximos de oportunidades e trabalho para todos”, afirmou.
No discurso, Bolsonaro ainda agradeceu às equipes da Santa Casa de Juiz de Fora (MG) e do hospital Albert Einstein, de São Paulo, locais pelos quais passou após o atentado no qual recebeu uma facada em setembro, durante ato de campanha.
Bolsonaro disse que os jovens do país vivem um período de estagnação econômica e prometeu que isso mudará, já que, afirmoum governará “com os olhos nas futuras gerações, e não na próxima eleição”.
Sobre as relações com outros países, disse que libertará o “Brasil e o Itamaraty” – o presidente eleito é crítico do apoio dos governos petistas a países como Venezuela e Cuba. Ele ainda defendeu buscar relações bilaterais com países que agreguem valor econômico e tecnológico aos produtos brasileiros.
“Libertaremos o Brasil e o Itamaraty das relações internacionais com viés ideológico a que foram submetidos nos últimos anos. O Brasil deixará de estar apartado das nações mais desenvolvidas”, declarou.
Questionado após a leitura do discurso sobre a divisão do Brasil, Bolsonaro disse que trabalhará para “pacificar o Brasil”.
“Não sou Caxias [Duque de Caxias], mas sigo o exemplo desse grande herói brasileiro. Vamos pacificar o Brasil e, sob a Constituição e as leis, vamos constituir uma grande nação”, declarou.
Sobre a montagem do futuro governo, o presidente eleito afirmou que três nomes estão acertados – em entrevistas anteriores, Bolsonaro havia declarado que Onyx Lorenzoni será o ministro da Casa Civil, Paulo Guedes o ministro da Fazenda e o general Augusto Heleno, ministro da Defesa.
O presidente eleito ainda disse que “está quase certo” que o Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro a ir para o espaço, fará parte do governo.
Bolsonaro não citou qual seria o cargo ocupado por Pontes, cotado nos bastidores para assumir um ministério na área de ciência e tecnologia. Os demais integrantes do governo será anunciado “com muita cautela”, segundo o presidente eleito.
O presidente da República eleito Jair Bolsonaro (PSL) afirmou neste domingo (28), ao ler o discurso da vitória na porta da casa dele, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, que o novo governo será um "defensor da Constituição, da democracia e da liberdade".
Jair Bolsonaro derrotou Fernando Haddad (PT) no segundo turno e tomará posse como presidente da República em 1º de janeiro de 2019. De acordo com a apuração do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com 96,27% das urnas apuradas, ele havia recebido 56,1 milhões de votos (55,49%).
"Faço de vocês minhas testemunhas de que esse governo será um defensor da Constituição, da democracia e da liberdade. Isso é uma promessa, não de um partido, não é a palavra vã de um homem, é um juramento a Deus", afirmou.
Bolsonaro afirmou no discurso que assumiu o compromisso de fazer um “governo decente”, formado por pessoas com o propósito de transformar o Brasil em uma “grande, próspera, livre e grande nação”.
Bolsonaro declarou que a “liberdade é um princípio fundamental” e citou como exemplos a liberdade de ir e vir, político e religiosa, de informar e de ter opinião e de fazer escolhas.
“Como defensor da liberdade, vou guiar um governo que defenda e proteja os direitos do cidadão que cumpre seus deveres e respeita a leis. Elas são para todos porque assim será o nosso governo: constitucional e democrático”, declarou o presidente eleito.
O presidente eleito declarou que a futura administração precisa criar condições para “que todos cresçam”. Segundo ele, o governo federal vai reduzir estrutura e burocracia e cortará “desperdícios e privilégios”.
“Nosso governo vai quebrar paradigmas, vamos confiar nas pessoas, vamos desburocratizar, simplificar e permitir que o cidadão, o empreendedor, tenha mais liberdade e construir o seu futuro. Vamos desamarrar o Brasil”, declarou.
Bolsonaro declarou que seu governo “respeitará de verdade a federação”, garantindo que os recursos federais cheguem aos estados e municípios. “Precisamos de mais Brasil e menos Brasília”, disse.
Ele reafirmou a defesa do direito de propriedade e destacou a intenção de realizar de reformas, mas não disse no discurso quais seriam.
O presidente eleito declarou que seu governo quebrará o “ciclo vicioso do crescimento da dívida” para estimular investimentos e gerar empregos.
“Emprego, renda e equilíbrio fiscal é o nosso compromisso para ficarmos mais próximos de oportunidades e trabalho para todos”, afirmou.
No discurso, Bolsonaro ainda agradeceu às equipes da Santa Casa de Juiz de Fora (MG) e do hospital Albert Einstein, de São Paulo, locais pelos quais passou após o atentado no qual recebeu uma facada em setembro, durante ato de campanha.
Bolsonaro disse que os jovens do país vivem um período de estagnação econômica e prometeu que isso mudará, já que, afirmoum governará “com os olhos nas futuras gerações, e não na próxima eleição”.
Sobre as relações com outros países, disse que libertará o “Brasil e o Itamaraty” – o presidente eleito é crítico do apoio dos governos petistas a países como Venezuela e Cuba. Ele ainda defendeu buscar relações bilaterais com países que agreguem valor econômico e tecnológico aos produtos brasileiros.
“Libertaremos o Brasil e o Itamaraty das relações internacionais com viés ideológico a que foram submetidos nos últimos anos. O Brasil deixará de estar apartado das nações mais desenvolvidas”, declarou.
Questionado após a leitura do discurso sobre a divisão do Brasil, Bolsonaro disse que trabalhará para “pacificar o Brasil”.
“Não sou Caxias [Duque de Caxias], mas sigo o exemplo desse grande herói brasileiro. Vamos pacificar o Brasil e, sob a Constituição e as leis, vamos constituir uma grande nação”, declarou.
Sobre a montagem do futuro governo, o presidente eleito afirmou que três nomes estão acertados – em entrevistas anteriores, Bolsonaro havia declarado que Onyx Lorenzoni será o ministro da Casa Civil, Paulo Guedes o ministro da Fazenda e o general Augusto Heleno, ministro da Defesa.
O presidente eleito ainda disse que “está quase certo” que o Marcos Pontes, o primeiro astronauta brasileiro a ir para o espaço, fará parte do governo.
Bolsonaro não citou qual seria o cargo ocupado por Pontes, cotado nos bastidores para assumir um ministério na área de ciência e tecnologia. Os demais integrantes do governo será anunciado “com muita cautela”, segundo o presidente eleito.
Em pronunciamento, Haddad diz que fará oposição e defenderá 'democracia e liberdades'
Redação Portal Cleriston Silva PCS
O candidato à presidência da República Fernando Haddad comentou há pouco a derrota para Jair Bolsonaro no pleito deste domingo, 28. O petista afirmou por diversas vezes em seu discurso que "há muito em jogo" e falou em assumir o compromisso de fazer oposição e "defender a democracia e as liberdades" de quem votou nele. Haddad fez o discurso no Hotel Pestana, em São Paulo, onde se reuniu com militantes.
Haddad afirmou a uma plateia de militantes que as instituições brasileiras têm sido "colocadas à prova a todo instante", citando o impeachment de Dilma Roussef e a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva. O candidato derrotado afirmou ainda que os direitos civis, políticos, trabalhistas e sociais estão em jogo e emendou, parafraseando o hino nacional brasileiro, que "verás como o professor não foge à luta".
Ele afirmou que fará oposição e que vai trabalhar para colocar seu ponto de vista, respeitando a democracia e as instituições. Haddad ainda citou novas eleições em quatro anos e disse que coloca sua vida à disposição do País. "Senti angústia e medo na expressão de muitas pessoas. Não tenham medo, nós estaremos aqui, nós estamos juntos. Abraçaremos a causa de vocês. A vida é feita de coragem", destacou.
Ele ainda pediu respeito pelos 45 milhões de brasileiros que votaram no PT no segundo turno e agradeceu seus eleitores que trabalharam para tentar reverter o quadro que havia se desenhado após o primeiro turno, quando Bolsonaro abriu larga distância em relação ao petista. "É uma parte expressiva do povo que precisa ser respeitada nesse momento. Que diverge da maioria, que tem outro projeto de Brasil na cabeça e merece respeito no dia de hoje", disse.
O candidato à presidência da República Fernando Haddad comentou há pouco a derrota para Jair Bolsonaro no pleito deste domingo, 28. O petista afirmou por diversas vezes em seu discurso que "há muito em jogo" e falou em assumir o compromisso de fazer oposição e "defender a democracia e as liberdades" de quem votou nele. Haddad fez o discurso no Hotel Pestana, em São Paulo, onde se reuniu com militantes.
Haddad afirmou a uma plateia de militantes que as instituições brasileiras têm sido "colocadas à prova a todo instante", citando o impeachment de Dilma Roussef e a prisão de Luiz Inácio Lula da Silva. O candidato derrotado afirmou ainda que os direitos civis, políticos, trabalhistas e sociais estão em jogo e emendou, parafraseando o hino nacional brasileiro, que "verás como o professor não foge à luta".
Ele afirmou que fará oposição e que vai trabalhar para colocar seu ponto de vista, respeitando a democracia e as instituições. Haddad ainda citou novas eleições em quatro anos e disse que coloca sua vida à disposição do País. "Senti angústia e medo na expressão de muitas pessoas. Não tenham medo, nós estaremos aqui, nós estamos juntos. Abraçaremos a causa de vocês. A vida é feita de coragem", destacou.
Ele ainda pediu respeito pelos 45 milhões de brasileiros que votaram no PT no segundo turno e agradeceu seus eleitores que trabalharam para tentar reverter o quadro que havia se desenhado após o primeiro turno, quando Bolsonaro abriu larga distância em relação ao petista. "É uma parte expressiva do povo que precisa ser respeitada nesse momento. Que diverge da maioria, que tem outro projeto de Brasil na cabeça e merece respeito no dia de hoje", disse.
Jair Bolsonaro é eleito presidente do Brasil
Redação Portal Cleriston Silva PCS
Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito novo presidente do Brasil neste domingo (28). Depois de sair na frente no primeiro turno, Bolsonaro confirmou seu amplo favoritismo e derrotou em segundo turno Fernando Haddad (PT). O candidato do PSL liderou todas as pesquisas desde que o ex-presidente Lula, também do PT, teve a candidatura barrada pela Justiça Eleitoral. Bolsonaro sofreu uma tentativa de morte no meio da campanha, durante uma caminhada por Juiz de Fora, em Minas Gerais. Depois disso, passou três semanas internado no hospital Albert Einstein. Após o atentado, Bolsonaro não participou mais de debates.
Nascido em Campinas (SP), o capitão da reserva tem 63 anos e foi deputado federal pelo Rio de Janeiro por sete mandatos. Ele foi aluno da Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas, e se formou na Academia Militar das Agulhas Negras em 1977. Começou sua vida política em 1988, quando foi eleito para a Câmara Municipal do Rio pelo PDC. Em outubro de 1990, foi eleito deputado federal. Em 1993, participou da fundação do Partido Progressista Reformador (PPR).
Memória - Um fato rumoroso marca o início da vida pública de Bolsonaro. Em 1987, reportagem publicada pela revista Veja informou que havia um plano denominado "Beco Sem Saída" para explodir bombas em banheiros da Vila Militar, da Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ), quartéis e locais estratégicos do Rio. O objetivo seria protestar contra os baixos salários. O então capitão publicara um artigo em que reivindicava a melhoria dos soldos – o que lhe rendeu, posteriormente, punição disciplinar.
Na ocasião, Bolsonaro foi identificado como fonte da reportagem, que exibia croquis feitos a mão supostamente pelo próprio militar. Ele negou as acusações, recorreu ao Superior Tribunal Militar (STM) e foi absolvido. Em 1988, foi para reserva. Já conhecido e identificado inicialmente como porta-voz de reivindicações militares, iniciou então a carreira política no Rio de Janeiro.
Com a pauta ampliada para segurança e temas “contra a ideologia esquerdista”, foi eleito sete vezes deputado federal, permanecendo quase três décadas no Congresso Nacional, período em que apresentou mais de 170 projetos, mas teve apenas dois aprovados. Foi o mais votado no Rio para a Câmara em 2014, obtendo 464 mil votos.
Casado três vezes, tem cinco filhos, dos quais três estão na vida política – Carlos é vereador no Rio, Flávio é deputado estadual no Rio e Eduardo é deputado federal por São Paulo. O PSL é o seu nono partido. À Justiça Eleitoral, declarou patrimônio de R$ 2,3 milhões.
Atentado - Com apenas oito segundos de propaganda eleitoral, Bolsonaro e seus filhos, que costumam criticar a imprensa, usaram as redes sociais intensamente e terminaram acusados pelos adversários de liderarem a produção de fake news nessas eleições. Pelas redes, detalharam até o estado de saúde de Bolsonaro quando esteve hospitalizado durante o primeiro turno, alvo de atentado a faca – algo que nunca aconteceu a presidenciáveis em campanha, após a redemocratização no Brasil.
Ferido em 6 de setembro quando participava de ato público em Juiz de Fora (MG), Bolsonaro passou 22 dias internado, recuperando-se de uma hemorragia e de duas cirurgias no intestino. Ele foi atacado pelo desempregado Adélio Bispo – que hoje é réu por “atentado pessoal por inconformismo político”.
A trajetória de Jair Bolsonaro
Nascimento - 21 de março de 1955, em Campinhas (SP). Filho de Perci Geraldo Bolsonaro e Olinda Bonturi
Formação - Em 1977, fez curso na Academia Militar das Agulhas Negras (RJ) e em 1983, formou-se em Educação Física na Escola do Exército (RJ)
Carreira militar - Em 1986, lidera um protesto contra os baixos salários dos militares. E escreve um artigo na Veja intitulado “O salário está baixo”. Fica preso, por 15 dias, por infringir regulamento disciplinar. Em 1988, vai a julgamento no Superior Tribunal Militar (STM), acusado de ser um dos cabeças do plano para explodir bombas na Vila Militar da Academia Agulhas Negras. Dois peritos comprovam que os croquis dos ataques foram desenhados por Bolsonaro. Outros dois dão laudos inclusivos e ele é beneficiado pela dúvida
Carreira política - Em 1988, é eleito para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, pelo PDC - Partido Democrata Cristão. Entra para a reserva do Exército na patente de Capitão. Em 1991, assume o primeiro mandato de Deputado Federal, dois anos depois, em 1993, é um dos polícos fundadores do PPR - Partido Progressista Reformador; e em 1994 é reeleito para a Câmara Federal. Está no sétimo mandato e quinto partido.
Campanha - Na corrida ao Palácio do Planalto, o candidato teve dificuldade para ampliar alianças e negociar um nome para vice-presidente - cargo entregue ao polêmico general Mourão (PRTB), que trouxe consigo o apoio de alas da elite das Forças Armadas. Bolsonaro já negou várias vezes que tenha existido golpe militar e tortura política no Brasil.
Desde o início, ele apresentou o banqueiro Paulo Guedes como o fiador de seu programa econômico. Com o aumento de sua popularidade e a entrada de Guedes na campanha, cresceu também o apoio de setores empresariais e financeiros ao PSL. Fiel ao discurso anticorrupção, diz que vai combatê-la acabando com ministérios e estatais.
À frente de um partido nanico, com pouca verba partidária e sem marqueteiros de grife, o deputado apostou nas redes sociais, terreno em que sua militância é marcada pela agressividade com que o denfende frente a quaisquer críticas, chegando, inclusive, a derrubar a página do movimento #Elenão, criada por mulheres contrárias à sua eleição. Dizem esses militantes que tirando o ex-capitão, todos os políticos são de esquerda e o Brasil vive ameaça de invasão comunista.
Mas fora deste grupo, Bolsonaro conseguiu surfar no sentimento antipetista e ganhar apoio entre os eleitores de maior renda e escolaridade. E também conquistou votos de setores da indústria e do agronegócio tradicionalmente fechados com o PSDB. Sua proposta econômica parte de uma plataforma ultraliberal, com a promessa de privatização de quase totalidade das estatais. A garantia de que isso se dará em um possível governo é dada pelo economista Paulo Guedes. Operador nas bolsas de valores do Brasil e EUA, ele já foi apontado como futuro ministro da Fazenda pelo próprio Bolsonaro.
Se o antipetismo o ajudou entre os mais ricos, nas periferias o gancho para cooptar eleitores é o seu discurso contra os defensores dos direitos humanos e a favor de maior rigidez no combate ao crime. Ele defende que a polícia deveria matar mais bandidos e que todo o cidadão deve andar armado para se defender. Posições como estas, somadas ao comportamento da militância, fazem com que seja classificado de fascista por seus adversários. O jornal francês Libération foi um dos últimos periódicos mundo afora a dedicar reportagens nada elogiosas ao ex-capitão. Entre os adjetivos com que o descreve estão "racista", "homofóbico", "misógino" e pró-ditadura". Mas nada disso foi capaz de tirá-lo da liderança das pesquisas. Nem mesmo o maior ato desta campanha, justamente a passeata do #Elenão.
Principais propostas de Bolsonaro
Ministérios - Em seu plano de governo, ele defende reduzir o número de ministérios, mas não diz quantos e nem quais deixariam de existir
Emprego e Renda - Propõe a criação de uma nova carteira de trabalho, nas cores verde e amarela, para novos trabalhadores. Essa carteira seria voluntária e regida por um ordenamento jurídico próprio, dando ao trabalhador a opção de escolher entre um vínculo empregatício baseado na carteira de trabalho tradicional (azul) – mantendo o ordenamento jurídico atual –, ou a carteira verde e amarela, onde o contrato individual prevaleceria sobre a CLT.
Forças Armadas - O programa de Bolsonaro elogia as Forças Armadas e sua participação na II Guerra Mundial. Também chama a Ditadura Militar, instaurada com um golpe em 1964, de "revolução"
Educação - O programa também prevê instalação de colégios militares em todas as capitais do país. Hoje, existem 13 colégios desse tipo em todo o Brasil.
Candidato do PSL derrotou Fernando Haddad (PT) |
Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito novo presidente do Brasil neste domingo (28). Depois de sair na frente no primeiro turno, Bolsonaro confirmou seu amplo favoritismo e derrotou em segundo turno Fernando Haddad (PT). O candidato do PSL liderou todas as pesquisas desde que o ex-presidente Lula, também do PT, teve a candidatura barrada pela Justiça Eleitoral. Bolsonaro sofreu uma tentativa de morte no meio da campanha, durante uma caminhada por Juiz de Fora, em Minas Gerais. Depois disso, passou três semanas internado no hospital Albert Einstein. Após o atentado, Bolsonaro não participou mais de debates.
Nascido em Campinas (SP), o capitão da reserva tem 63 anos e foi deputado federal pelo Rio de Janeiro por sete mandatos. Ele foi aluno da Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas, e se formou na Academia Militar das Agulhas Negras em 1977. Começou sua vida política em 1988, quando foi eleito para a Câmara Municipal do Rio pelo PDC. Em outubro de 1990, foi eleito deputado federal. Em 1993, participou da fundação do Partido Progressista Reformador (PPR).
Bolsonaro começou sua carreira como militar |
Memória - Um fato rumoroso marca o início da vida pública de Bolsonaro. Em 1987, reportagem publicada pela revista Veja informou que havia um plano denominado "Beco Sem Saída" para explodir bombas em banheiros da Vila Militar, da Academia Militar das Agulhas Negras, em Resende (RJ), quartéis e locais estratégicos do Rio. O objetivo seria protestar contra os baixos salários. O então capitão publicara um artigo em que reivindicava a melhoria dos soldos – o que lhe rendeu, posteriormente, punição disciplinar.
Na ocasião, Bolsonaro foi identificado como fonte da reportagem, que exibia croquis feitos a mão supostamente pelo próprio militar. Ele negou as acusações, recorreu ao Superior Tribunal Militar (STM) e foi absolvido. Em 1988, foi para reserva. Já conhecido e identificado inicialmente como porta-voz de reivindicações militares, iniciou então a carreira política no Rio de Janeiro.
Com a pauta ampliada para segurança e temas “contra a ideologia esquerdista”, foi eleito sete vezes deputado federal, permanecendo quase três décadas no Congresso Nacional, período em que apresentou mais de 170 projetos, mas teve apenas dois aprovados. Foi o mais votado no Rio para a Câmara em 2014, obtendo 464 mil votos.
Casado três vezes, tem cinco filhos, dos quais três estão na vida política – Carlos é vereador no Rio, Flávio é deputado estadual no Rio e Eduardo é deputado federal por São Paulo. O PSL é o seu nono partido. À Justiça Eleitoral, declarou patrimônio de R$ 2,3 milhões.
Atentado - Com apenas oito segundos de propaganda eleitoral, Bolsonaro e seus filhos, que costumam criticar a imprensa, usaram as redes sociais intensamente e terminaram acusados pelos adversários de liderarem a produção de fake news nessas eleições. Pelas redes, detalharam até o estado de saúde de Bolsonaro quando esteve hospitalizado durante o primeiro turno, alvo de atentado a faca – algo que nunca aconteceu a presidenciáveis em campanha, após a redemocratização no Brasil.
Bolsonaro sofreu atentado em Minas Gerais |
A trajetória de Jair Bolsonaro
Nascimento - 21 de março de 1955, em Campinhas (SP). Filho de Perci Geraldo Bolsonaro e Olinda Bonturi
Formação - Em 1977, fez curso na Academia Militar das Agulhas Negras (RJ) e em 1983, formou-se em Educação Física na Escola do Exército (RJ)
Carreira militar - Em 1986, lidera um protesto contra os baixos salários dos militares. E escreve um artigo na Veja intitulado “O salário está baixo”. Fica preso, por 15 dias, por infringir regulamento disciplinar. Em 1988, vai a julgamento no Superior Tribunal Militar (STM), acusado de ser um dos cabeças do plano para explodir bombas na Vila Militar da Academia Agulhas Negras. Dois peritos comprovam que os croquis dos ataques foram desenhados por Bolsonaro. Outros dois dão laudos inclusivos e ele é beneficiado pela dúvida
Carreira política - Em 1988, é eleito para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro, pelo PDC - Partido Democrata Cristão. Entra para a reserva do Exército na patente de Capitão. Em 1991, assume o primeiro mandato de Deputado Federal, dois anos depois, em 1993, é um dos polícos fundadores do PPR - Partido Progressista Reformador; e em 1994 é reeleito para a Câmara Federal. Está no sétimo mandato e quinto partido.
Campanha - Na corrida ao Palácio do Planalto, o candidato teve dificuldade para ampliar alianças e negociar um nome para vice-presidente - cargo entregue ao polêmico general Mourão (PRTB), que trouxe consigo o apoio de alas da elite das Forças Armadas. Bolsonaro já negou várias vezes que tenha existido golpe militar e tortura política no Brasil.
Desde o início, ele apresentou o banqueiro Paulo Guedes como o fiador de seu programa econômico. Com o aumento de sua popularidade e a entrada de Guedes na campanha, cresceu também o apoio de setores empresariais e financeiros ao PSL. Fiel ao discurso anticorrupção, diz que vai combatê-la acabando com ministérios e estatais.
À frente de um partido nanico, com pouca verba partidária e sem marqueteiros de grife, o deputado apostou nas redes sociais, terreno em que sua militância é marcada pela agressividade com que o denfende frente a quaisquer críticas, chegando, inclusive, a derrubar a página do movimento #Elenão, criada por mulheres contrárias à sua eleição. Dizem esses militantes que tirando o ex-capitão, todos os políticos são de esquerda e o Brasil vive ameaça de invasão comunista.
Bolsonaro e seu vice, general Mourão |
Mas fora deste grupo, Bolsonaro conseguiu surfar no sentimento antipetista e ganhar apoio entre os eleitores de maior renda e escolaridade. E também conquistou votos de setores da indústria e do agronegócio tradicionalmente fechados com o PSDB. Sua proposta econômica parte de uma plataforma ultraliberal, com a promessa de privatização de quase totalidade das estatais. A garantia de que isso se dará em um possível governo é dada pelo economista Paulo Guedes. Operador nas bolsas de valores do Brasil e EUA, ele já foi apontado como futuro ministro da Fazenda pelo próprio Bolsonaro.
Se o antipetismo o ajudou entre os mais ricos, nas periferias o gancho para cooptar eleitores é o seu discurso contra os defensores dos direitos humanos e a favor de maior rigidez no combate ao crime. Ele defende que a polícia deveria matar mais bandidos e que todo o cidadão deve andar armado para se defender. Posições como estas, somadas ao comportamento da militância, fazem com que seja classificado de fascista por seus adversários. O jornal francês Libération foi um dos últimos periódicos mundo afora a dedicar reportagens nada elogiosas ao ex-capitão. Entre os adjetivos com que o descreve estão "racista", "homofóbico", "misógino" e pró-ditadura". Mas nada disso foi capaz de tirá-lo da liderança das pesquisas. Nem mesmo o maior ato desta campanha, justamente a passeata do #Elenão.
Principais propostas de Bolsonaro
Ministérios - Em seu plano de governo, ele defende reduzir o número de ministérios, mas não diz quantos e nem quais deixariam de existir
Emprego e Renda - Propõe a criação de uma nova carteira de trabalho, nas cores verde e amarela, para novos trabalhadores. Essa carteira seria voluntária e regida por um ordenamento jurídico próprio, dando ao trabalhador a opção de escolher entre um vínculo empregatício baseado na carteira de trabalho tradicional (azul) – mantendo o ordenamento jurídico atual –, ou a carteira verde e amarela, onde o contrato individual prevaleceria sobre a CLT.
Forças Armadas - O programa de Bolsonaro elogia as Forças Armadas e sua participação na II Guerra Mundial. Também chama a Ditadura Militar, instaurada com um golpe em 1964, de "revolução"
Educação - O programa também prevê instalação de colégios militares em todas as capitais do país. Hoje, existem 13 colégios desse tipo em todo o Brasil.
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