Durante uma ronda pela BR-101, na altura do distrito de Serra Grande, os policiais perceberam que um ônibus da empresa Águia Branca era seguido pelo veículo em que os quatro homens - dentre eles um adolescente - estavam. Por conta disso, decidiram seguir e abordar o grupo, que tentou fugir e foi perseguido.
Ao realizar a abordagem, os telefones dos suspeitos tocaram várias vezes, sendo que em uma das ligações, um indivíduo registrado no aparelho como “Coroa” cobrava a presença dos acusados dizendo: “Rapaz, cadê vocês? Onde vocês estão? Cadê meu carro?”.
Ainda durante as buscas, policiais encontraram em um dos aparelhos celulares mensagens relacionadas a uma possível ação contra caixas eletrônicos: “Estourei um caixa, mas não abriu. A bomba é fraca”. Na delegacia de Valença, os abordados foram identificados como Alan Francisco de Jesus Araújo, Marcos Henrique de Jesus Silva e Adriano Patric Brito da Silva, este com mandado de prisão, e um adolescente, que confessou fazer parte de uma quadrilha de roubo a banco especializada em explosão de caixas eletrônicos.
Em depoimento, o adolescente também afirmou que “Coroa” é o chefe da quadrilha e que o contratou para ser olheiro do bando caso a polícia aparecesse durante o roubo. Ele receberia R$ 7 mil em espécie pelo serviço.
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