20 de mar. de 2015

Prefeito de Teofilândia participa de reunião sobre proposta de consórcios de saúde

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Para ampliar e descentralizar os serviços de saúde e reequilibrar financeiramente os municípios, o Governo da Bahia apresentou na manhã desta sexta-feira (20) a proposta de consórcios de saúde, os quais serão responsáveis pela gestão regionalizada de serviços, como unidades de pronto atendimento, laboratórios regionais e, eventualmente, o SAMU 192, e hospitais municipais e filantrópicos.

A meta é construir 28 policlínicas, com 32 especialidades, e equipamentos, como tomógrafos, ressonância magnética, rastreamento de câncer de mama e vários outros exames. "Nosso objetivo é que as pessoas não precisem viajar 600, 800 quilômetros para chegar à capital e fazer seus exames, mas fazer nas regiões do estado", disse Rui Costa.

A apresentação do modelo na sede da UPB, no CAB, contou com a participação de diversos prefeitos de municípios baianos. De acordo com o governador, após a discussão com os gestores municipais e a regulamentação dos consórcios, a expectativa é iniciar as obras de dez policlínicas em dez polos regionais, ainda este ano.

A proposta é que o Estado seja o responsável pela construção e aquisição dos equipamentos das unidades, além de financiar até 40% da manutenção, enquanto os municípios consorciados irão ratear o restante. O investimento estimado em cada policlínica será de R$ 12 milhões (construção e equipamentos), enquanto a manutenção gira em torno de R$ 700 mil por mês.

O prefeito de Teofilândia, Adriano Araújo (PT), avaliou como positiva a iniciativa do Governo Estadual. “Os serviços de saúde é um grande desafio para os governantes porque sua despesa, com recursos reduzidos, tem sido desafiador. Com a proposta de uma parceria com os municípios em torno de um consórcio público de saúde, eu acredito que poderá melhorar principalmente o custeio”, disse. Para ele, é preciso um pacto federativo eficaz para aprimorar o SUS e melhorar a qualidade do atendimento oferecido à população.

O modelo sugerido é semelhante ao sistema bem sucedido implantado no Ceará. Além da maior eficiência no atendimento e qualidade dos serviços de saúde, o rateio dos 60% restantes entre os municípios de cada consórcio na manutenção das unidades vai garantir redução nos custos com o atendimento médico à população.




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