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12 de mar. de 2015

'Sindicato entrou em greve antes de ter justificativa' diz prefeito de Conceição do Coité

Redação Portal Cleriston Silva PCS 

O prefeito do município de Conceição do Coité, Francisco de Assis (PT), encaminhou uma nota de resposta à reportagem publicada pelo Bahia Notícias na manhã desta quarta-feira (11). De acordo com a matéria, as escolas da rede municipal terão que manter o mínimo de 50% do efetivo de professores em sala de aula.

A determinação faz parte de decisão da desembargadora Heloísa Pinto de Freitas Vieira Graddi, publicada nesta quarta-feira (11), no Diário da Justiça Eletrônico. Ainda de acordo com a magistrada, caso os docentes não cumpram a determinação, a multa será de R$ 25 mil diários.

Porém, segundo Assis, o Sindicato dos Servidores da Educação (SPMCC) “entrou em greve antes de terem a justificativa”. “Criaram a reivindicação depois que pararam”, afirmou.

O prefeito ainda justificou que a prefeitura segue a lei e garante benefício ao trabalho do docente. “O professor trabalha de segunda a sexta e em tese com 20 horas semanais. Ele fica em sala de aula três dias, no outro vai à escola, mas fica organizando o seu planejamento de aulas e no outro ele folga”. “Ao invés de 20h em sala de aula, eu ofereço 12h e ele quer 13h” concluiu.

Assis chegou a alegar que o presidente do sindicato está com os cálculos incorretos e tem “problema para aprender aritmética”: “o presidente do SPMCC tem algum problema em aprender aritmética elementar e porcentagem, se for preciso eu consigo uma banca de professores para mostrar por A mais B que o cálculo dele está incorreto”. “Uma hora é formada por 60 minutos, ele quer que seja por 45 minutos”, disparou.

Assis caracterizou a greve como partidarizada e disse que a categoria conquistou diversos benefícios em sua gestão. “O problema todo é que essa greve vem sendo articulada por um grupo político que, além de surrupiarem o repasse do INSS dos servidores, deixaram os professores sem dinheiro em dezembro de 2012 e pagavam os servidores um valor muito menor que o salário mínimo”, finalizou.

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