19 de abr. de 2012

Otto admite se candidatar em 2014

Redação Portal Clériston Silva PCS 

Apesar de dizer que não faz planos para cargos eletivos em 2014, o vice-governador e secretário estadual de Infraestrutura (Seinfra) Otto Alencar (PSD), admitiu a possibilidade de ser o candidato ao Senado pela chapa majoritária que apresentará o postulante à sucessão de Jaques Wagner (PT) no comando do Executivo baiano.

Depois de deixar no ar a possibilidade ontem em entrevista à Rádio Metrópole, as especulações chegaram até mesmo à pré-disposição de Otto ser candidato a governador, o que ele negou com veemência à Tribuna. “Já disse várias vezes que não sou candidato a governador e minha palavra eu cumpro.

Não sou mentiroso. Eu disse que se o governador for até o final do seu mandato eu poderei me candidatar a um cargo do Legislativo, que pode ser o de senador ou o de deputado federal. E garanto também que o PSD não terá candidato em 2014. Nosso candidato será o candidato de Wagner”, afirmou Otto. “Da nossa parte, Wagner está livre para escolher quem quiser e nós apoiaremos”, completou.

O vice-governador fez questão de explicar um dos principais motivos pelos quais não será candidato. “Ser governador nos estados do Nordeste e dos estados pobres das outras regiões do Brasil é uma coisa absurda. É um absurdo, por exemplo, estipular piso nacional de salário para qualquer categoria. As receitas dos estados são muito diferentes, a discrepância é muito grande.

O Congresso, em sua insanidade, estipula um piso salarial que terá que ser cumprido na cidade de São Paulo, que tem a terceira maior arrecadação do Brasil, atrás apenas do governo federal e do próprio Estado de São Paulo, terá que ser obedecido também no município de Catolândia, na região Oeste da Bahia. E aí? Sabe quanto é a arrecadação total dessa cidade por mês? R$ 600 mil. E aí, dá para pagar o mesmo salário a um professor de São Paulo?”, indagou o vice-governador da Bahia.

Em tom descontraído, Otto disse que seus planos mesmo para 2014 são estritamente do âmbito familiar. “Rapaz em 2014, com 68 anos de idade, vou é me dedicar aos meus netos, que vivem reclamando de minha ausência”.

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