
Aglomerados em frente à delegacia, os manifestantes ameaçavam invadir o prédio se o delegado, Jorge Umbelino, não apresentasse o policial civil Marcelo Silva Souza e o guarda municipal José Roberto Matias, 57 anos, apontado pelos manifestantes como o pivô da prisão.
“Ele inventou que meu irmão teria destruído o carro dele a pedradas, quando, na verdade, a pedra foi atirada em outro rapaz que tinha brigado com Sidinei, mas acabou acertando de raspão o carro do guarda”, contou Lucivânia, irmã da vítima.
O veículo Voyage, placa JLY-7642, que pertencia ao servidor público, foi levado até a praça central da cidade e incendiado “para mostrar o que estamos sentindo há anos, sofrendo perseguição e agressões, sem nada ser feito para acabar com a atrocidade dos policiais”, reclamou um dos manifestantes.

Enterro - O corpo de Sidinei foi sepultado por volta das 14 horas, após o cortejo percorrer as ruas da cidade e passar em frente à delegacia e à prefeitura. Alguns familiares passaram mal e foram levados ao hospital, enquanto manifestantes foram à casa do guarda para incenciá-la, mas policiais permaneceram em frente à residência até o final da tarde.
Por medida de segurança, o servidor público e familiares, além do policial civil Marcelo Silva Souza, foram retirados da cidade.
Familiares afirmam que Sidnei foi barbaramente espancado desde a prisão, ocorrida nos fundos de casa, a poucos metros da delegacia.
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Foto: Calila Noticias e Sisal News
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