4 de jul. de 2016

Escolas suspendem aula após professora ser assassinada em Riachão do Jacuípe

Redação Portal cleriston Silva PCS

Corpo da professora será enterrado hoje
As aulas em todas as escolas da rede estadual de ensino foram suspensas no município de Riachão do Jacuípe em luto pela morte da professora de inglês Ienata Pedreira Rios, 35 anos. Ela foi assassinada com 20 facadas na tarde deste domingo (3) na casa onde morava.

Segundo a Secretaria da Educação do Estado da Bahia, o sepultamento será na tarde desta segunda-feira (4), no município de Pé de Serra, onde moram os familiares da professora. O corpo de Ienata ainda está no Departamento de Polícia Técnica de Feira de Santana.

Ienata atuava Centro Territorial de Educação Profissional Bacia do Jacuípe II - João Campos. Em nota, o Núcleo Regional de Educação de Ipirá (NRE 15) e a comunidade escolar lamentam a morte da professora. A educadora deixa um filho adolescente.

O crime - Ienata foi encontrada morta dentro de casa. O crime aconteceu por volta das 13h30, no Loteamento São José, em uma localidade conhecida como 'Troca Tapa'. Ienata morava sozinha e foi morta a facadas.

"Há suspeita de que ela tenha sido violentada antes de ser morta, mas só uma perícia que poderá confirmar se houve violência sexual", disse o delegado Sérgio Vasconcelos, titular da Delegacia de Polícia Civil da região. Ainda de acordo com a Polícia Civil, a suspeita é de que o crime tenha sido passional.

O corpo da professora foi encontrado após uma vizinha ver a porta da casa dela aberta e entrar em contato com a Polícia Militar. "Não houve arrombamento, então a princípio está descartada a hipótese de roubo", disse o delegado.

"Ao chegarmos lá, encontramos a vítima caído no corredor, de bruços, com uma faca cravada no pescoço", revelou o investigador. Ienata foi golpeada em várias partes do corpo, mais de 20 vezes. Inicialmente, a polícia suspeitou que a professora tivesse sido vítima de violência sexual.

A ideia ainda não foi totalmente descartada. "Ela estava de vestido, que subiu e foi parar na altura da cintura, e sem roupa íntima. Não havia indícios óbvios de que ela foi estuprada, mas só a perícia pode dizer se houve abuso sexual", garantiu o delegado Vasconcelos.

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