"A única coisa que podemos descartar é que tenha sido latrocínio, porque não houve subtração de nenhum pertence da vítima, não foi anunciado assalto e nem houve reação", contou o delegado substituto Gustavo Dias, titular da Delegacia de Polícia de Inhambupe.
Apesar de riscar o roubo seguido de morte (latrocínio) da lista de prováveis motivações para o assassinato de Alex Manno, o delegado ressalta que todas informações serão averiguadas para que o crime seja elucidado. "Como se trata de uma cidade pequena, em que tudo gira em retorno de política, esse fato poderia acontecer, ainda por se tratar de um candidato a vereador", frisou.
Oposição na internet - Sobre a oposição política que Alex Manno vinha desempenhando contra a gestão municipal, o delegado Gustavo Dias disse conhecer a atuação do empresário nas redes sociais. Filiado ao DEM, o suplente do Legislativo rompeu com o grupo político e vinha denunciando irregularidades em licitações.
"Chegou ao nosso conhecimento que ele vinha fazendo algumas críticas e postando em rede social, mas não temos elementos suficientes para dizer que essa tenha sido a motivação do crime", salientou.
Segundo a perícia, Alex Manno foi alvejado com quatro tiros que o atingiram na cabeça e em outras partes do corpo. "As características são bem de execução mesmo", afirmou Dias. Segundo testemunhas, o atirador antes de disparar contra o empresário chegou a justificar o crime: "Isso é porque você está falando demais". O sepultamento do empresário aconteceu nesta segunda-feira (10).
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