10 de ago. de 2011

DNA revela: ossada encontrada é de engenheira natural de Coité

A Polícia Civil divulgou na tarde desta quarta-feira (10) o resultado do exame de DNA feito em um corpo encontrado há cerca de quinze dias na Ilha de Itaparica, na região metropolitana de Salvador. O resultado confirmou que o corpo é da engenheira ambiental Marleide Junqueira, desaparecida há um ano.

O principal suspeito pela morte de Marleide é o ex-namorado dela, que está preso na penitenciária de Salvador. A família da engenheira informou que o corpo dela será sepultado às 16h de quinta-feira (11), no cemitério municipal de Conceição do Coité, a 39 km de Serrinha, onde ela nasceu e viveu até os 17 anos.

De acordo com o delegado Adailton de Souza Adan, titular da 11ª Delegacia, que investiga o caso, uma testemunha teria indicado o local onde uma ossada humana foi encontrada à polícia dizendo que viu o namorado da engenheira passando pelo local.

Ainda segundo Adan, a ossada foi encontrada em um lugar de mata fechada entre Mar Grande e Bom Despacho, na Ilha de Itaparica. A polícia localizou uma testemunha que teria sido coagida com uma arma para ajudar o assassino da engenheira a levar caixas de papelão com o corpo esquartejado até um matagal, na marginal da BA-001.

O titular da 11ª Delegacia informou que o suspeito do crime já morou na ilha. Mesmo preso, o ex-namorado de Marleide nega o crime.

Caso - Desaparecida desde agosto de 2010, Marleide Junqueira, de 36 anos saiu de casa dizendo que iria se encontrar com um homem de 42 anos, com quem a engenheira tinha um relacionamento de um ano e meio. Ele é o principal suspeito de ter matado Marleide, mas nega o crime.

No dia 9 de junho de 2011, o juiz Hernani Rosa ouviu novas testemunhas do caso. Foram ouvidos o porteiro do prédio onde Marleide morava e a ex-mulher do homem apontado pela polícia como responsável pelo desaparecimento.

O ex-namorado da engenheira está preso acusado de executar o crime

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