14 de ago. de 2011

Adolescente esfaqueada pelo namorado em Coité continua internada e passa bem

A adolescente de 17 anos que foi esfaqueada pelo namorado na manhã de sábado em Conceição do Coité, continua internada no Hospital Geral do Subúrbio, em Salvador, após ter sido transferida do HGCA de Feira de Santana para onde foi levada incialmente.

De acordo com o serviço de informações da unidade de saúde, Andreza Oliveira Lima deu entrada na noite de sábado (13) e está internada na enfermaria pediátrica. A tia da garota, Luzinete Oliveira Silva, informou que o estado de saúde dela é bom, apesar do grande número de golpes. Luzinete disse ainda que a sobrinha reclama de muitas dores no pescoço e não consegue se alimentar porque um dos golpes atingiu a sua boca.

Segundo a delegacia do município, o autor da tentativa de homicídio Victor Gabriel Oliveira Mota, 19 anos, que namora a vítima há 5 anos - quando a estudante tinha apenas 12 anos-, disse aos familiares que cometeu o crime porque estava sendo traído pela namorada e fugiu logo após desferir as facadas contra a garota, que foi atingida no pescoço, nas mãos, na boca e na barriga.

O crime teria acontecido na residência do jovem após uma discussão entre o casal, mas os familiares da garota não chegaram a registrar a tentativa de homicídio na delegacia em razão da urgência em socorrer a garota para o hospital de Salvador.

O caso deve ser retomado pela unidade policial da cidade nesta segunda-feira (15), quando o delegado Gustavo Ameno deve iniciar as buscas por Victor, que continua desaparecido após cometer o crime.

Em entrevista ao site Calila Notícias, o pai do agressor disse que o autor das facadas ainda não apareceu em casa após o fato e não fez ligações para os familiares. Ao mesmo portal de notícias, a sogra da vítima, Ivanildes de Oliveira Mota, disse que descarta a traição da garota e acrescentou que o filho agiu de forma violenta, sendo influenciado pelos amigos.

Ainda em observação no Hospital do Subúrbio, a estudante de Conceição do Coité passou por alguns procedimentos cirúrgicos no pescoço e na barriga, mas não corre risco de morte.

Foto: Raimundo Mascarenhas

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