A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) descartou casos da febre em Ipirá, mesmo com as queixas da população. Para confirmar os casos, as amostras dos pacientes são colhidas em exames de sangue e depois seguem para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) em Salvador.
De acordo com Renata Franco, ao contrário da dengue, os resultados de chikungunya não são atualizados semanalmente. Ela informa que, até o momento, quatro casos da doença deram "resultado negativo".
Durante a Semana Santa, um servidor da unidade de saúde disse que cerca de 400 pessoas se dirigiam ao hospital com queixas de febre, além de dor de cabeça e nas articulações, sintomas das duas doenças, que têm o mesmo mosquito transmissor, o Aedes Aegypti.
A coordenadora não confirmou o número, mas atestou o aumento de atendimentos na unidade. "Houve um aumento de fluxo e de sintomas de virose. Como as pessoas estão com medo por não saber qual é o problema, então, qualquer sintoma, elas vão para o hospital. Mas a gente tem de fazer a investigação do caso e, com os resultados dos exames, poder descartá-los ou confirmá-los", disse.
Ainda segundo Renata, as suspeitas aumentaram a partir de 11 de março. Conforme dados da Sesab, de janeiro passado até esta segunda-feira (6), foram registradas um total de 814 amostras com suspeita de dengue, com 61 casos confirmados em Ipirá. A população segue em alerta.
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