4 de jun. de 2014

Edylene denuncia atraso no repasse do SUS para o Hospital Geral Ferreira Filho

Redação Portal Clériston Silva PCS 

A vereadora Edylene Ferreira (PV) usou a tribuna da Câmara Municipal de Serrinha (CMS), durante a sessão ordinária desta terça-feira (3), para pedir explicações ao prefeito Osni Cardoso (PT) por meio do secretário municipal de Saúde, Fernando Oliveira, sobre o atraso no repasse das parcelas do convênio feito entre o município e o Hospital Regional Ferreira Filho (HRFF).

Normalmente, os valores são repassados pelo governo federal ao município, que então os transfere, no início de cada mês, para a unidade efetuar o pagamento de médicos e profissionais e despesas de custeio. O repasse, segundo a presidente da câmara, não é feito desde o mês de março e a dívida gira em torno de R$ 270 mil.

A prefeitura municipal, via assessoria de imprensa, reconheceu a dívida, mas afirmou que até quinta-feira (5) seria efetivado o pagamento de três meses de dívida com o HRFF. A vereadora destacou ainda que o hospital pode ser fechado caso os atrasos continuem.

“Quero parabenizar o Hospital Geral Ferreira Filho que mesmo com todas as dificuldades consegue sobreviver e realiza excelente serviço nas áreas de urgência, emergência e cirurgia geral. Agora a pergunta que não quer calar é onde estão sendo aplicados os recursos da saúde? O Hospital Manoel Antunes já fechou e agora esse problema com o Geral Ferreira Filho. Quero convocar os colegas vereadores para que junto ao titular da pasta a gente consiga as informações sobre o que está acontecendo e ao prefeito Osni, cuja confiança da população foi garantida com a sua reeleição, que se sensibilize e resolva esse impasse”, declarou Edylene.

O vereador Gerinaldo Ferreira (PSD) lamentou a situação e sugeriu a convocação do secretário de saúde para prestar esclarecimentos. “Do jeito que vai nós não sabemos o que vai aconteceu. O município criou um fato para que acontecesse o fechamento do Manoel Antunes e, ao que parece, está criando outro fato para descredenciar o Ferreira Filho na parte do serviço que o município contratou. Eu confesso que estou preocupado com a comunidade carente porque o município não tem condição financeira de manter a estrutura daquela unidade, de operar, de internar... O hospital não faz um parto, e um dos poucos que faz vai fechar? Então tem alguma coisa errada acontecendo e chegou o momento de convocar outra vez o secretário”, disse.

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