25 de jan. de 2016

Professores fazem protesto em Pedrão; categoria entra em greve no dia 1º

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Professores da rede municipal de ensino de Pedrão, a 88 km de Serrinha, fizeram neste domingo (24) um protesto contra o prefeito da cidade, Jacob Pereira da Silva. Vestidos de preto, em simulação de luto, e com cartazes e faixas, os servidores aproveitaram a tradicional lavagem que ocorre anualmente na cidade, para se manifestar pelo atraso no pagamento do décimo-terceiro, dos salários de dezembro e do terço de férias da categoria.

Sem os proventos, os professores decidiram em assembleia no último dia 18 de janeiro iniciar uma greve a partir de 1º de fevereiro. De acordo com a diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB-Sindicato) local, Atanazia Campos, o gestor municipal propôs pagar os vencimentos atrasados em oito parcelas, o que foi negado pela categoria.

“Ele alegou que não tinha dinheiro em caixa. Achamos uma proposta absurda, uma afronta, não parcelamos nosso trabalho”, afirmou em entrevista. A APLB-Sindicato local ingressou com denúncia no Ministério Público da Bahia (MP-BA) contra o prefeito para apurar possíveis irregularidades na Educação. Ainda segundo a dirigente, esta não é a primeira vez que os professores se veem sem os salários na conta no dia certo. “Desde o início da gestão, já falamos de atraso de salários. Paga pessoal de apoio em uma data, professores em outra”, relatou.

Também está na pauta de reivindicações dos servidores a incorporação aos vencimentos de benefícios previstos no plano de cargos e salários, além de disponibilização de transporte para funcionários de apoio. A categoria estima que mais de 1.500 alunos devem ser prejudicados pela greve, mas espera respostas do governo para abrir mão do movimento paredista. “Caso o prefeito não regularize a situação de todos os funcionários até fevereiro, entraremos em greve”, alertou.

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