18 de ago. de 2015

Operação autua 11 empresas que comercializam explosivos na Bahia

Redação Portal Cleriston Silva PCS 

Onze empresas de manuseio e armazenagem de material explosivo foram autuadas durante a "Operação Dinamus", deflagrada na manhã desta terça-feira (18) pela Secretaria da Segurança Pública (SSP-BA) e pelo Exército, em 14 municípios baianos. O objetivo da operação foi inibir a venda ilegal de explosivos – material controlado pela 6ª Região Militar e pela Coordenação de Fiscalização Produtos Controlados da Polícia Civil (CFCP) –, prevenindo contra ações de quadrilhas especializadas em ataques à agencias bancárias.

"Já sabemos que na maioria dos ataques a caixas eletrônicos é utilizado artefatos furtados ou roubados de empresas que trabalham com este tipo de material. Isso requer que a fiscalização seja cada vez mais rígida", explicou, através de sua assessoria, o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa.

No total, a "Operação Dinamus" fiscalizou 16 empresas, entre fabricantes, transportadoras, distribuidoras, prestadoras de serviço de detonação, mineradoras, pedreiras e cooperativas de garimpeiros.

A ação policial também apreendeu aproximadamente 102 quilos de emulsão explosiva. Destes, 100 quilos (quantidade excedente de uma das empresas) deveriam ser detonados, mas retornavam ao local de armazenamento, o que é proibido. Já os restantes 1,2 quilos da emulsão, além de mil espoletas – material utilizado para acionar explosivos – foram recolhidos dentro de um caminhão.

Segundo a SSP-BA, embora com nota fiscal, o material viajava sem a devida segurança e comunicação prévia, e acabou recolhido durante a ação. A operação também resultou na apreensão de 275 metros de cordão detonante, armazenados de forma irregular.

"Nenhuma ação envolvendo produto controlado pode acontecer sem a autorização dos órgãos fiscalizadores e as empresas autuadas não estavam respeitando essas regras de segurança", disse o coordenador da CFCP, delegado Fábio Santos.

Ainda segundo ele, a maioria das empresas investigadas não estava regular junto à coordenação ou tinha alguma pendência com a 6ª Região Militar, órgão responsável por fiscalizar a fabricação, o comércio e o transporte de explosivos.

Ação policial também apreendeu aproximadamente 102 quilos de emulsão explosiva

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