Foragido da justiça paulista, Paulo Eduardo Nogueira Mendes, de 31 anos, afirmou que foi chamado de lixo pela irmã da vítima no dia do crime, que ocorreu no dia 15 de agosto deste ano. "Tava bêbado, alterado. Eu não sei o que eu fiz (sic)", disse.
O acusado ainda tentou se justificar, alegando que “tinha tomado mais de uma caixa de cerveja”, antes de cometer o homicídio. Mas, relevou que tinha comprado a arma usada no assassinato há muito tempo.
Na quarta-feira (26), o criminoso e alguns suspeitos foram conduzidos à DT (Delegacia Territorial) da cidade, após denúncia anônima sobre pessoas que estariam exibindo armas em uma localidade conhecida como Cabeça da Vaca. Uma operação conjunta entre as polícias Civil e Militar foi montada para investigar a veracidade das informações. Após chegar ao local, a equipe encontrou alguns suspeitos. Entre esses, Paulo Eduardo Nogueira Mendes.
Na delegacia, o criminoso apresentou um RG (Registro Geral) em nome de Djalma da Cruz e acabou sendo preso por uso de documento falso. Mas, após consulta ao Portal Infoseg, sistema de informações sobre dados criminais, a polícia concluiu que o nome dele poderia ser Paulo Eduardo Nogueira Nunes ou Eduardo Nogueira Nunes.
Ele já responde por homicídio em São Paulo, quando matou a ex-companheira durante a comemoração de 32 anos da vítima. O criminoso assassinou a mulher na frente das pessoas que estavam na comemoração, inclusive do filho.
Além do homicídio, a polícia afirmou que o homem já respondeu por outros crimes à mão armada, sendo considerado de alta periculosidade. A polícia investiga a ligação do acusado com alguma organização criminosa em Santo Estêvão e a facção PCC (Primeiro Comando da Capital).
A prisão de Paulo Eduardo já foi comunicada à polícia paulista. Ele foi autuado em flagrante e deverá ser recambiado para SP.
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| Criminoso também portava documento falsificado |
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