O processo que investiga o desvio de R$17,9 milhões da construção de casas populares no interior da Bahia, envolvendo a ONG Instituto Brasil de Preservação Ambiental, estava parado há dois anos e teve novo despacho na última quinta-feira, na 7ª Vara da Fazenda Pública de Salvador, mesmo período em que a revista Veja trouxe à tona a denúncia de Dalva Sele Paiva, ex-presidente do Instituto.
A organização era responsável por coordenar os projetos de moradia em convênios com o governo do estado. O caso reapareceu com força, em plena campanha eleitoral, tendo em seu seio políticos baianos do PT que estão na disputa do próximo dia 5.
Entre os nomes citados está o do candidato ao governo Rui Costa, os deputados federais Nelson Pelegrino, Zezéu Ribeiro, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), e Afonso Florence, ex-ministro do governo Dilma, além do senador Walter Pinheiro. Ela relatou à publicação que foram desviados recursos que seriam voltados às habitações com a finalidade de aplicação em caixa dois, durante campanhas passadas.
O processo ressurge, dois anos após a concessão da liminar que deliberou sobre a indisponibilidade de bens do Instituto e de Dalva e demais responsáveis, como Lêda Oliveira de Souza Liana Silvia de Viveiros e Oliveira, Maria Auxiliadora da Silva Lobão, Valdirene dos Santos Nascimento, Lindoln Marques e Ana Cristina Valle.
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