Redação Portal Clériston Silva PCS
Depois da Telexfree, a BBOM, nova sensação entre as empresas de marketing multinível, foi vítima da Justiça Federal, que bloqueou, nesta quarta-feira (10), suas contas por suspeita de pirâmide financeira. A empresa, que já conta com cerca de 300 mil associados, teve um montante de R$ 300 milhões travado. Além disso, a Justiça ainda determinou a transferência de quase 100 carros, entre eles duas Ferraris, um Rolls Royce e quatro Lamborghinis.
Os associados da BBom devem ter seus pagamentos interrompidos. A decisão também reflete nas contas da Embrasystem, Responsável pela BBom e Unepxmil, e da BBrasil Organizações e Métodos Ltda, bem como os bens dos sócios proprietários. Ela ainda será alvo de um inquérito criminal para apurar crime contra a economia popular, desenvolvimento clandestino de atividades de telecomunicações, crime contra o consumidor e a ordem econômica, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Com isso, a BBom se junta a outras 12 empresas investigadas por suspeita de pirâmide.
Empresa não tem aval para vender rastreador - A BBom informa ser o braço da Embrasystem que comercializa produtos e serviços oferecidos pela empresa por meio de marketing multinível – um modelo de varejo que premia os vendedores que atraem outros vendedores para a rede. O principal serviço, segundo Bispo, é o de rastreamento de veículos.
A juíza substituta da 4ª Vara Federal de Goiânia, Luciana Laurenti Gheller, porém, considerou que os pagamentos feitos a cada participante da rede "depende exclusivamente do recrutamento feito por ele de novos associados", de acordo com nota divulgada no site do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1). A BBom cobra dos revendedores taxas de adesão que variam de R$ 600 a R$ 3 mil.
A juíza também apontou como evidência o fato de que a Embrasystem não tem autorização da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para comercializar os rastreadores de automóveis. O diretor da empresa afirma que os equipamentos são homologados.
"A empresa que presta o serviço de monitoramento não precisa de homologação, mas o equipamento, sim. Nós temos todas as homologações [do rastreador] feitas diretamente no fabricante." O diretor da empresa afirma que o faturamento da empresa é composto da venda de rastreadores e, no longo prazo, dos serviços de monitoramento.
11 de jul. de 2013
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A notícia divulgada no site do Tribunal de Justiça de Goiânia, de onde surgiu toda as informações encontradas em diversos sites, foi removida por conter informações não fundamentadas.
ResponderExcluirPor se tratar uma área nova aqui no Brasil, o marketing multinível está passando por todas estas investigações. Bom para o investidor e bom para o país. Infelizmente não estamos num pais de primeiro mundo, como é o Estados Unidos, onde existe regulamentação no setor e cursos de nível superior para trabalhar como um profissional na área, a exemplo da faculdade de Harvard. Aqui no Brasil não tem nada que regulamente o setor de MMN. Diversas outras empresas a exemplo de Herbalife, Forever, Tupperware, etc. trabalham com MMN e todas elas já foram investigadas por algum órgão responsável após denúncias e continuam com suas operações após apresentarem o seu plano de negócio. O mesmo aconte e vai acontecer com qualquer empresa que tenha um resultado extraordinário de adesões de investidores, mesmo com regulamentações. Lembramos também que esta é a obrigação do Ministério Público. Defender os interesses dos cidadãos. Infelizmente, o procurador do Ministério Público não trabalhou na investigação e sim em cima de informações de pessoas mal intencionadas. 1) O MP afirma que os equipamentos (rastreadores) não são homologados pela ANATEL. Os produtos da empresa investigada são homologados sim, pois, a homologação não é feita pela empresa que distribui e sim pelo fabricante, neste caso a MAXTRACK INDUSTRIAL LTDA. Consulte a homologação pelo link http://sistemas.anatel.gov.br/sgch/HistoricoCertificado/Homologacao.asp?NumRFGCT=201612&idtHistoricoCert=9346252 . Sobre o monitoramento, não existe uma autorização específica pois a transmissão dos dados são feitas pelas operadoras e os equipamentos usam chip da TIM, da Claro e da Vivo, também homolgadas pela ANATEL. A empresa já tem seu mercado há 17 anos. 2) O MP afirma que o faturamento anual da empresa ano passado foi de R$ 300.000,00. Como pode? A empresa está na segunda posição do ranking como a Fraquia que mais cresce no Brasil e, até ano passado, como aproximadamente 2.000 franquias empresarias. Só de franquia a empresa fatura R$ 100 milhões por mês fora a cobrança de serviços e faturamento de outras empresas do grupo. A verdade é que os brasileiros estão acostumados a ganhar, alguns, R$ 5 mil, R$ 10 mil. Quando alguém ganha mais dinheiro vira crime ou criminoso.