30 de jul. de 2013

Bahia terá quase 9 milhões de novas cédulas de R$ 2 e de R$ 5, aponta BC

Redação Portal Clériston Silva PCS 

As novas cédulas, de R$ 2 e R$ 5, que começaram a circular nesta segunda-feira (29), vão ser substituídas aos poucos em todo o país. Na Bahia, vão ser 4,8 milhões de cédulas de R$ 2 e 3,6 mil de R$ 5, de acordo com o Banco Central.

Elas terão maior durabilidade graças a uma tecnologia que protege cada nota. É um verniz impossível de ver a olho nu, mas que torna o papel mais forte. De acordo com o Banco Central, a mudança pode aumentar para dois anos o tempo de duração das cédulas, que hoje é de um ano e dois meses.

"São cédulas que circulam muito, em todos os lugares, e, via de regra, ficam muito sujas e nos obriga a retirar de circulação em um prazo bem pequeno e o custo fica muito grande", explicou o gerente técnico do BC, Télio Barroso.As notas completam a chamada "segunda família" do Real. As de R$ 100, R$ 50, R$ 20 e R$ 10 foram lançadas nos últimos dois anos.

As cédulas ficaram menores. O relevo nas figuras e a marca tátil no canto ajudam na identificação e dificultam a ação de falsificadores.

Em 2012, 24.141 notas falsas foram apreendidas na Bahia. Este ano, já são 11.210. "Veja a marca d´água, sintam o alto relevo colocado na cédula, aqui no disco, no número, em várias partes, e descubra o número escondido", detalha o gerente.

No comércio popular da Avenida Sete, a água de coco sai por R$ 2. Por R$ 5, o cliente leva a capa para almofada. Maria de Fátima não se preocupa muito com o estado de conservação das cédulas que recebe como pagamento. "É pagou, guardou, passou", diz.

O Banco Central aponta que a impressão das cédulas de R$ 2 da "segunda família" do real custaram 1,4% a mais do que as cédulas da "primeira família". Já no caso das cédulas de R$ 5, o aumento foi de 7,9%. Foram impressas 75 milhões de cédulas de cada valor. O custo unitário de ambas é de cerca de R$ 0,17.

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