22 de ago. de 2010

Serrinha: diretor da ASES alfineta dirigentes da liga desportiva

O diretor da Assessoria Esportiva Serrinhense (ASES), Jorge Luiz, alfinetou os responsáveis pela Liga Desportiva de Serrinha (LDS). O dirigente disse em nota que a qualidade do futebol Serrinhense corre sérios riscos por causa dos politiqueiros e oportunistas de plantão. Ele estaria cansado de pedir apoio do poder público municipal para as competicões organizadas pela ASES.

Jorge Luiz critica a omissão da liga em relação às categorias de base, quando diz que a LDS não quer ter trabalho com a prata da casa.

Desabafo - Só se preocupam com a participação da seleção no intermunicipal porque, pelo menos nessa competição, os gestores por livre e espontânea pressão cobrem as despesas. Nem mesmo o campeonato municipal tem o apoio e a dedicação, sequer, dos seus organizadores e o certame está acabando sem despertar a atenção dos desportistas.

O autêntico futebol rural nunca teve o apoio total dos poderes públicos, cujos gestores, só se preocupam em apoiar os certames “caça-votos”, sem nenhum critério, sem nenhuma organização.

A ASES, que sempre fez esporte para conquistar amigos, não para satisfazer os interesses politiqueiros, de quem quer que seja, nunca teve o devido apoio; e para realizar as competições esportivas se vê na obrigação de cobrar taxa de inscrição e outras mais. Com isso, as comunidades esportivas que não tem condições, ficam de fora ou participam dos tais “caça-votos”; competições mal elaboradas, sem critérios, sem credibilidade.

Recentemente, segundo se comenta nos meios esportivos, a prefeitura municipal investiu R$ 14 mil em uma competição esportiva, com finalidade eleitoreira; e se recusou a bancar, apenas a arbitragem e os troféus da Copa Comunitária e da Copa Mulher, que deveriam ter a participação de 12 equipes.

A diretoria da ASES solicitou a insignificante importância de R$ 3 mil para ser paga em três parcelas mensais, tempo de duração da competição e o prefeito empurrou com a barriga na base do “vamos ver” e não liberou a verba. Não dá prá entender o que se passa na cabeça desses que se dizem “políticos” porque demonstram que só fazem o que lhes convém, conforme os seus próprios interesses.

Com tanta indiferença e perseguições, a entidade que realiza competições esportivas desde 1990, corre o risco de fechar as portas e encerrar suas atividades. Essa, lamentavelmente é a triste realidade. Os politiqueiros querem o fim do futebol organizado.

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