8 de abr. de 2018

Lula chega de helicóptero à sede da PF em Curitiba para cumprir pena

Redação Portal Cleriston Silva PCS






O monomotor da Polícia Federal que levava o ex-presidente Lula de São Paulo para Curitiba aterrissou no Aeroporto Afonso Pena, na região metropolitana da capital paranaense, por volta das 22h.

Às 22h30, Lula desembarcou de helicóptero no terraço da Superintendência da PF em Curitiba, onde deve ficar preso em uma sala isolada no quarto e último andar do prédio, a pedido do juiz Sérgio Moro, que decretou a prisão do ex-líder nacional na quinta-feira. Ele desceu as escadas e ficará numa sala no último andar do prédio.

Lula foi recebido por apoiadores do juiz Sérgio Moro com fogos de artifício e gritos de 'Lula na cadeia'. Já a manifestação de apoiadores de Lula foi dispersada com bombas de gás lacrimogêneo em um dos acessos da PF na hora em que o helicóptero pousava, empunhando bandeiras, respondem com gritos de guerra em apoio ao ex-presidente.






Cela especial - Fontes da PF informaram as condições que Lula terá enquanto estiver preso na Superintendência da PF: a sala isolada é uma cela especial chamada Sala de Estado Maior. Uma sala simples que tem uma cama, uma mesa com cadeiras e o acesso a um banheiro. O restante do tratamento da disciplina e da prisão dele será como de qualquer outro preso.

A Sala de Estado Maior tem cerca de 15 m², uma janela, que fica para dentro da estrutura do prédio. A alimentação será como a de outros presos.

Lula é o primeiro ex-presidente preso por crime comum no país - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o primeiro presidente da República do Brasil preso por crime comum.






Antes de Lula, cinco ex-presidente da República foram detidos só que por motivações políticas. As prisões começaram com Hermes da Fonseca, no começo do século 20, depois, Washington Luís e Arthur Bernardes, nos anos de 1930, Café Filho, na década de 1950, e Juscelino kubitschek, durante a ditadura militar.

No caso de Lula, ele foi condenado após acusação de ter sido beneficiado com o repasse de R$ 3,7 milhões para a compra e reforma do triplex no Condomínio Solaris em Guarujá (SP). Deste valor, uma parte teria sido utilizada para o armazenamento, entre 2011 e 2016, de presentes que Lula recebeu durante os mandatos como presidente.

De acordo com a denúncia, as reformas feitas no imóvel pela construtora OAS, como a instalação de um elevador privativo, eram parte de pagamento de propina da empreiteira a Lula por supostamente tÊ-la favorecido em contratos com a Petrobras.

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