A informação foi confirmada pelo coordenador do Sinspeb (Sindicato dos Servidores Penitenciários da Bahia), Geonias Gomes.
Segundo Gomes, ainda não há detalhes sobre o que teria provocado a briga entre os internos e o estado de saúde dos feridos, mas o sindicalista chamou atenção para o fato de que os envolvidos pertenciam a regimes de pena diferenciados e, pela Constituição, deveriam estar em estabelecimentos distintos.
"É óbvio que para qualquer pessoa com bom senso e algum conhecimento sobre unidade prisional que essa mistura não daria certo", reclamou.
Ainda de acordo com o sindicalista, a unidade está superlotada e o Sinspeb já havia alertado ao diretor da unidade prisional, Major Jorge Santos Junior, e o secretário da Administração Penitenciária do Estado, Nestor Duarte, sobre o risco de rebelião devido à falta de estrutura e superlotação do estabelecimento.
Essa é a segunda rebelião ocorrida nos presídios baianos em menos de um mês. Em 25 de maio último, nove internos morreram durante um motim realizado por facções no Presídio Regional de Feira de Santana.
A reportagem tentou entrar em contato com o Presídio Regional de Paulo Afonso e com a 18ª Coorpin (Coordenadoria Regional de Polícia) de Paulo Afonso, mas ninguém atendeu as ligações até o fechamento da matéria.
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