11 de dez. de 2017

Ataque a bancos na Bahia teve redução de 9,1% entre janeiro e outubro

Redação Portal Cleriston Silva PCS

A desarticulação de nove quadrilhas envolvidas em ataques a instituições bancárias na Bahia e um trabalho conjunto entre as forças policiais são apontadas como fatores que influenciaram na redução de 9,1% no número de ataques a bancos no estado, entre janeiro e outubro deste ano, em relação ao mesmo período de 2016. Os dados são da Secretaria de Segurança Pública (SSP).

Ao considerar os anos anteriores, no entanto, as ações criminosas se intensificaram nos últimos dois meses de 2017. Entre 2 e 7 de dezembro, foram registrados oito ataques com explosões em cofres e terminais eletrônicos. Foram alvo dos criminosos agências de Camamu, Malhada, Araci e distrito de Pilar, no município de Jaguarari.

Na soma geral, de acordo com informações disponibilizadas pela SSP, nos dez primeiros meses do ano passado foram registrados 88 ataques. Já em 2017, considerando o mesmo período, o número foi de 80. A redução foi ainda maior se comparado o ano de 2015 e 2016, caindo de 252 para 115.

Na região oeste da Bahia, os números tiveram um impacto significativo entre janeiro e outubro, passando de 12 casos em 2016 para duas ocorrências em 2017, registrando uma redução de 85,7%.

De acordo com o comandante do Policiamento Especializado da Polícia Militar (CPE), coronel PM Humberto Sturaro, a identificação das quadrilhas foi reforçada por meio do trabalho que reúne as Companhias Independentes de Policiamento Especializado (Cipes), o serviço de inteligência da SSP e o Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) da Polícia Civil.

Ele citou, ainda, a participação da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e o trabalho em conjunto com as polícias de outros estados. “Como no caso da tríplice fronteira no sul da Bahia, onde reunimos os esforços da Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo”, explicou.

Impacto - Diretor do Draco na Bahia, o delegado Marcelo Sansão disse que a prisão de 75 pessoas ligadas às quadrilhas de ataques a bancos no estado influenciou positivamente na redução de ocorrências.

“De janeiro a outubro, tivemos um aumento de 1,4% das prisões, 72,2% nos óbitos de membros de quadrilhas que resistiram à ação da polícia e 80% de aumento na desarticulação de quadrilhas em relação ao mesmo período de 2016”, revelou.

Ainda de acordo com as informações do delegado, no ano passado foram desarticuladas cinco quadrilhas que agiam no ataque a bancos.

Ele destacou, também, que, nos dez primeiros meses do ano, o resultado do trabalho articulado entre as polícias no estado e de outras unidades da federação resultou em um aumento de 82,5% sobre o número de armas apreendidas com quadrilhas especializadas neste tipo de crime, passando de 40, em 2016, para 73; em 2017, o que, segundo ele, também influenciou na redução dos ataques. (A Tarde)

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