21 de dez. de 2017

Mais de 1,5 milhão de baianos com mais de 15 anos não sabem ler

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Na Bahia, 1.538.293 pessoas com 15 anos ou mais não sabem ler ou escrever. Ou seja, esse número representa 13% da população baiana com essa faixa etária, maior que a média nacional, que é de 7,2%. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), o analfabetismo é mais alto entre negros e pardos com mais de 60 anos (41,1%), sendo que 82% da população baiana é composta por essa etnia. Entre mulheres acima de 60 anos, 39,5% não sabem ler e escrever.

Esses resultados são consequência do tempo de escolaridade da população. O grupo das pessoas negras e pardas acima de 60 anos estudou por 3 anos. Enquanto, entre brancos de 18 a 39 anos, esse período sobe para 10 anos.

Além da idade e etnia, a região onde o brasileiro mora também influencia na taxa de analfabetismo. Segundo o IBGE, o Nordeste apresentou a maior taxa de analfabetismo (14,8%), índice quase quatro vezes maior do que as taxas estimadas para o Sudeste (3,8%) e o Sul (3,6%). No Norte, a taxa foi 8,5% e no Centro-Oeste, 5,7%. A meta 9 do PNE para 2015 só foi atingida nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

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