24 de out. de 2016

Serrinhense está entre os mortos em assalto a ônibus na BR-116; família nega envolvimento da vítima

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Foram identificados nesta segunda-feira, 24, os corpos dos três homens mortos durante tiroteio entre ladrões e um passageiro de um ônibus intermunicipal na madrugada deste domingo, 22, na BR-116, em Serrinha, durante tentativa de assalto.

O ônibus da empresa São Luiz, placa JLH-7771, seguia de Salvador para Uauá quando bandidos armados interceptaram o veículo por volta de 1h20, nas proximidades do entroncamento de Lamarão - eles estavam em um Renault Logan. Nesse momento, um passageiro ainda não identificado, que também estava armado, reagiu ao assalto e deu início a um confronto dentro do coletivo.

Das três pessoas mortas, um era o passageiro e operador de máquinas Galdino de Souza Galiza, 54 anos, que morava na Rua Macaúbas, no bairro Cidade Nova, em Serrinha, e que trabalhava em uma empresa de terraplanagem em Salvador.

Os outros dois mortos são os suspeitos Mesac Silva Souza Cardoso, 24 anos, e Junior César Pereira dos Santos, 31. Eles morreram após dar entrada no Hospital de Serrinha, socorridos pelos policiais da Companhia de Emprego Tático Operacional (CETO).

O irmão do operador de máquinas foi quem o identificou. Ele disse que estava aguardando Galdino chegar em casa, mas como ele demorou, começou a procurá-lo em hospitais, na polícia, e após ver a foto dos três mortos, que estavam sendo compartilhadas na internet, reconheceu um deles como sendo o seu irmão e foi ao DPT confirmar a identidade.

Ele acredita que Galdino de Souza Galiza não foi identificado inicialmente porque os documentos estavam nas malas. Como a vítima trabalhava em Salvador, ia para casa somente a cada quinze dias.

Nas redes sociais, familiares confirmaram que Galdino não era assaltante. “Uma pessoa que cresceu os dentes trabalhando perde a vida como um bandido. Venho nessa postagem, desmentir essa reportagem do assalto a ônibus hoje pela madrugada, onde um homem de bem perdeu a vida e está rotulado como bandido. Que a justiça de Deus e a justiça dos homens seja feita”, escreveu um sobrinho de Galdino.

Durante o tiroteio, também ficaram feridos o passageiro Nadson Oliveira Lima, 37 anos, conhecido como "Nakinho de Zuzinha", morador da cidade de Barrocas, atingido no peito, e o cobrador Ítalo Rodrigues, 24 anos, baleado nas nádegas. Eles foram socorridos no Hospital de Serrinha e depois transferidos para o Hospital Geral Clériston Andrade.

Outros dois ladrões que também entraram no ônibus conseguiram correr de volta para o Logan, que dava cobertura, e fugiram. Até a manhã desta segunda-feira, 24, nenhum suspeito de envolvimento no assalto havia sido preso.

4 comentários:

  1. Tem que investigar por que o cobrador e o passageiro q foi logo identificado transferiu logo para feira já o outro q não teve a identificação junto com os dois ladroes morreu assim do nada muito estranho se no casa identificasse logo como passageiro talvez teria sido diferente

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  2. Tem que investigar por que o cobrador e o passageiro q foi logo identificado transferiu logo para feira já o outro q não teve a identificação junto com os dois ladroes morreu assim do nada muito estranho se no casa identificasse logo como passageiro talvez teria sido diferente

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    Respostas
    1. Concordo Tiago Brito!
      De fato Galdino Galiza não teve o Socorro que merecia como cidadão de bem, homem simples que procurava viver de maneira digna... Não é atoa que estava no ônibus voltando do trabalho para o seio da família...
      Ninguém merece ter um fim tão trágico e injusto como
      Galdino teve.

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  3. Galdino Galiza era um cidadão de bem,muito triste terminar assim,talvez se ele tivesse um atendimento logo teria chance de sobreviver mas infelizmente o julgaram como bandido e aí a gente já sabe que eles o deixaram entregue a própria sorte,muito injusto,isso não pode ficar assim que a justiça seja feita.

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