26 de mai. de 2012

Operários de Serrinha trabalhavam em regime de escravidão em MG

Redação Portal Clériston Silva PCS 

Catorze operários serrinhenses que trabalhavam sob suspeita de escravidão em Minas Gerais fizeram um acordo nesta quinta-feira (24) na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Minas Gerais (DRT-MG), na capital, para que os salários e obrigações trabalhistas fossem pagos.

Os homens foram levados de Serrinha (BA) e trabalhavam na construção de concessionárias de automóveis, em Belo Horizonte, e na BR-040, em Sete Lagoas, na Região Central do estado.

De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil de Belo Horizonte, José Luiz, as obras eram feitas por uma construtora e uma subempreiteira que eram de fachada, porque os endereços declarados funcionavam em escritórios de contabilidade.

Ainda segundo Luiz, os operários eram obrigados a pagar pelo aluguel dos barracões onde estavam alojados, não tinham fornecimento de comida e dormiam no chão. “A empresa não pagava horas extras, não fornecia direito às cestas básicas, o horário de trabalho era extenso e não fornecia equipamento de segurança”, contou. 

Luiz falou também que dos 14 operários, dez serão levados para a Bahia na segunda-feira (28) e o restante preferiu permanecer em Belo Horizonte. Luiz disse, ainda, que os operários estavam trabalhando em Minas Gerais havia entre 30 e 60 dias.

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