Redação Portal Cleriston Silva PCS
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira (5) que o objetivo é conseguir entre 320 e 330 votos favoráveis à proposta de reforma da Previdência Social em até dois meses.
Por se tratar de proposta de emenda à Constituição (PEC), a reforma precisa do apoio mínimo de três quintos dos deputados (308 dos 513) para ser aprovada e enviada ao Senado.
"O nosso problema é garantir em dois meses que a reforma da Previdência tenha 320, 330 deputados a favor. Esse é o desafio, e que a gente começa a trabalhar hoje", afirmou Maia.
Na avaliação de Rodrigo Maia, se a Câmara votar a proposta até maio, possivelmente entre junho e julho a PEC será aprovada pelo Senado.
Em seguida, disse estar "muito confiante" de que há ambiente na sociedade favorável à proposta, a ponto de integrantes de partidos de oposição defenderem a aprovação.
Reunião com Paulo Guedes - Após se reunir com o ministro da Economia, Paulo Guedes, Rodrigo Maia afirmou que a proposta do governo federal é "muito boa" porque "vem agregando ideias". Ele disse não ter visto o texto, mas acrescentou que o tema é "importante".
"Acho que é uma proposta que está olhando para o futuro do Brasil, o futuro do nosso sistema previdenciário", declarou.
No ano passado, segundo o Tesouro Nacional, o sistema previdenciário registrou déficit de R$ 290,2 bilhões. De acordo com Paulo Guedes, a intenção com a reforma da Previdência é economizar R$ 1 trilhão em dez anos.
Mais tarde, em entrevista a jornalistas, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse que o Brasil “precisa” da reforma da Previdência.
Ele afirmou ainda que buscará acordo com líderes partidários para que a proposta, se for aprovada pela Câmara, seja analisada com “celeridade” pelo Senado.
“A gente vai construir com os líderes partidários para que essa reforma tenha celeridade nas comissões e no plenário para a sua votação. O Brasil precisa dessa reforma. Os estados estão amargando uma crise nunca antes vista nas suas histórias. E o Senado precisa dar uma resposta”, declarou.
Alcolumbre afirmou que deve se reunir, nos próximos dias, com o ministro da Economia, Paulo Guedes.
5 de fev. de 2019
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