3 de ago. de 2015

Família tenta há 2 anos retirar corpo de parente no DPT de Senhor do Bonfim

Redação Portal Cleriston Silva PCS 

A família do autônomo Hamilton da Cruz Souza, de 29 anos, morto em 2013, espera há dois anos a liberação do seu corpo pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Senhor do Bonfim (cidade a 242 km de Serrinha). O corpo do jovem, natural do município de Santaluz, foi encontrado no dia 29 de julho de 2013 em estado de decomposição em uma fazenda no povoado Rio do Peixe, na cidade de Queimadas.

Desde então a família aguarda o resultado de um exame de DNA que até o momento não foi liberado pelo DPT de Salvador, impedindo assim que o corpo seja sepultado. “É muito triste. A gente só queria ter a certeza para poder enterrar o corpo. Pelo amor de Deus. Minha mãe até hoje está indignada e não consegue ir à Bahia direito. A gente sente tristeza e indignação, porque é o estado em que a gente nasceu”, disse a irmã da vítima, Luciana da Cruz Souza.

A única coisa que a irmã afirmou poder fazer é ligar para o telefone do DPT em busca de informações sobre o corpo do irmão. “Dizem que o exame é demorado mesmo. A gente só escuta que é só um laboratório para milhares de cidades da Bahia”, disse.

Ela conta que a família é natural da zona rural de Santaluz, mas que há alguns anos reside em São Paulo. O DPT disse que o caso é apurado e em breve dará uma resposta aos familiares, mas não estipulou um prazo.

História - Em maio de 2013, Hamilton veio para a Bahia visitar familiares e desapareceu 30 dias depois. "Meus tios e primos buscaram por ele sem cessar, até que ouviram em uma rádio que haviam encontrado um corpo em decomposição. Eles foram ao DPT e fizeram o reconhecimento e nós também fizemos, através de fotos. Mesmo assim, disseram que necessitavam do DNA".

Luciana diz que em outubro de 2013 saiu de São Paulo para Senhor do Bonfim, onde foi colhido material para a realização do exame de DNA.

Nenhum comentário:

Postar um comentário