11 de jan. de 2011

Bahia está entre os estados com maior risco de epidemia de dengue

Levantamento do Ministério da Saúde mostra que, dentre os 16 estados com risco "muito alto" de sofrer uma epidemia de dengue no verão deste ano, 12 estão nas regiões Norte e Nordeste, no qual se inclui a Bahia.

O novo mapa de risco da dengue foi divulgado nesta terça-feira (11) pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O objetivo do mapa de risco é orientar as ações de prevenção e atenção à saúde para a estação das chuvas neste ano.

Em setembro do ano passado, quando o mapa foi lançado, eram dez os estados classificados entre os de risco "muito alto". Os 16 estados considerados com risco "muito alto" de epidemia são Bahia, Acre, Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Tocantins, Mato Grosso, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Outros cinco estados, além do Distrito Federal, foram classificados como de risco "alto" de epidemia (Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Amapá e Roraima). Segundo o ministro, o aumento nos estados com risco mais elevado se deve a critérios de classificação mais “conservadores”.

Na próxima semana, o ministro se reunirá com secretários de Saúde dos 16 estados com risco muito alto de epidemia da doença. “A cobrança e a parceria do Ministério da Saúde com esses secretários é a implantação das diretrizes de combate à dengue e a rede de atenção. Os estados têm papel fundamental de apoiar municípios”, disse o ministro.

O Ministério da Saúde também identificou 70 municípios com risco alto de surto da doença. Entre eles, estão todas as capitais de estados, exceto Porto Alegre (RS), São Paulo (SP) e Florianópolis (SC). Esses locais terão a vigilância reforçada e o Ministério da Saúde fará monitoramento semanal da situação.

Segundo informações do G1, as cidades consideradas pelo governo em estado de maior atenção são Rio Branco, Porto Velho e Manaus. Nesta terça-feira, depois de reunião com a presidente Dilma Rousseff, o ministro da Saúde anunciou um plano de combate que reúne 12 órgãos do governo federal.

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