26 de mai. de 2016

Barrocas: Ex-prefeito é indiciado por homicídio doloso por morte de suplente de vereador, diz delegado

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Reginaldo foi morto com tiro no tórax em maio de 2013
O delegado Mozart Cavalcante, coordenador da 15ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Serrinha) informou na manhã desta quinta-feira, 26, durante entrevista à Rádio Sociedade da Bahia, que o inquérito policial sobre o assassinato do suplente de vereador da cidade de Barrocas (BA), Reginaldo Oliveira da Silva, foi concluído.

"Rege de Carranquinha", como era conhecido o político, foi morto com um tiro no tórax por volta das 20h30 do dia 27 de maio de 2013, dentro da casa do ex-prefeito José Edilson de Lima Ferreira [relembre o caso]. De acordo com o delegado, o ex-prefeito foi indiciado por homicídio doloso (quando há intenção de matar). “No entendimento da autoridade policial, houve homicídio doloso praticado pelo ex-prefeito de Barrocas em desfavor da pessoa de Rege”, explicou o coordenador.

Na época do crime, o ex-prefeito relatou que pelo menos dois homens invadiram a sua casa e acertaram um tiro no peito do suplente de vereador. O ex-prefeito disse que também seria baleado, mas conseguiu jogar uma cadeira no atirador, sair pela cozinha e pular o muro da casa, fugindo em seguida.

Ainda durante a entrevista, o delegado Mozart Cavalcante informou que o inquérito foi encaminhado para o Ministério Público da Bahia, que analisa para oferecer ou não a denúncia contra o indiciado. “O delegado Hidelbrando Alves da Silva encaminhou o inquérito à Justiça e, agora, cabe ao Ministério Público denunciar e o Poder Judiciário avaliar a situação”, concluiu. A motivação do crime ainda não foi revelada pela polícia.

Defesa - O advogado de defesa do ex-prefeito, Carlos Alberto Silva, se pronunciou após a repercussão da entrevista e disse que o inquérito policial é pobre de provas. “A população de Barrocas sabe da verdade e a verdade suplantará a mentira. Nós queremos os esclarecimentos. Agente não pode acreditar que um inquérito tão simplório, sem provas, e que somente porque isso ocorreu dentro da casa do Edilson, possa está acusando. A promotora já havia dito que está analisando, está tentando buscar outras provas, que talvez trabalhe com a inteligência do próprio Ministério Público para chegar a conclusão dos verdadeiros mandantes da morte de Reginaldo”, disse em entrevista à Rádio Regional.

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