22 de mar. de 2018

Temer e Collor são campeões em desaprovação, diz pesquisa

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Pesquisa Barômetro Político Ipsos de março aponta que o presidente Michel Temer não melhorou, ao menos em um primeiro momento, sua própria imagem diante dos eleitores ao decretar intervenção no setor de segurança pública do Rio, em 16 de fevereiro. O estudo foi divulgado nesta quinta-feira (22), pelo jornal O Estado de S. Paulo.

A desaprovação a Temer oscilou para cima de 93% para 94%, enquanto a aprovação se manteve em 4%. O segundo mais desaprovado é o senador Fernando Collor (PTC-AL), com uma taxa de 86%, uma das poucas que subiram em relação ao mês anterior (era de 81%).

O deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) teve desaprovação de 60%, dois pontos porcentuais a mais que em fevereiro, enquanto os que o aprovam foi de um patamar de 24%. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) é um dos nomes com maior taxa de aprovação (41%), enquanto a desaprovação é de 57%. Em fevereiro, a desaprovação era de 56%, enquanto a aprovação era de 41%. Já a ex-ministra Marina Silva (Rede) tem 30% de aprovação e 59% de desaprovação.

Entre os outros possíveis candidatos desaprovados por dois terços ou mais, estão o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (71%), o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles (69%), o ex-ministro Ciro Gomes (66%), o ex-prefeito Fernando Haddad e o governador Geraldo Alckmin (66%), sendo que nenhum deles possui índice de aprovação superior a 22%.

Entre os possíveis candidatos à presidência, o único que aparece com boa aprovação é o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa, que conversa com o PSB, mas ainda sem uma definição sobre se será candidato ou não. Barbosa é desaprovado por 42% e aprovado por 38%.

O levantamento foi feito com 1.200 pessoas entre os dias 1 e 13 de março; assim, vale ressaltar que os dados foram coletados antes do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), no dia 14 deste mês. A margem de erro é de três pontos percentuais.

Segundo o jornal, a pesquisa não é de intenção de voto. Os pesquisadores leem alguns nomes e pede ao entrevistado para dizer se aprova ou não a maneira como eles atuam. O levantamento mostrou que a maioria dos nomes listados permaneceu com suas taxas estáveis ou com oscilação dentro da margem de erro.

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