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29 de abr. de 2014

Rebelião termina com seis mortos no Conjunto Penal de Eunápolis

Redação Portal Clériston Silva PCS 


Seis presos morreram durante a rebelião realizada no Conjunto Penal de Eunápolis, no sul da Bahia, a 631 km de Serrinha, nesta segunda-feira (28). Iniciada por volta de 9h30, a situação foi controlada por volta de 17h. Os detentos colocaram fogo em colchões e quebraram as celas. O motim envolveu 341 internos do pavilhão A, que comporta presos provisórios.

Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização do Estado da Bahia (Seap), a rebelião resultou do desagrado de internos perante a revista que faz parte de um processo periódico de manutenção da ordem e da segurança das unidades.

Os internos que estavam no pátio da unidade, aguardando o fim da revista, agrediram os agentes e policiais militares que davam apoio ao procedimento, de acordo com a secretaria. Os detentos também arremessaram pedras e artefatos na equipe.


No confronto com a Polícia Militar, um interno foi ferido na perna e atendido pelo serviço médico da unidade. Segundo a Seap, os internos que lideraram o motim aproveitaram a oportunidade de desordem para assassinar os seis colegas e ferir outros sete.

Em nota, a Seap lamenta a morte dos presos e informa que já solicitou a realização da perícia por parte do Departamento de Polícia Técnica (DPT). A investigação das mortes ficará sob responsabilidade da Delegacia de Polícia local. Em virtude da destruição das celas, alguns internos serão transferidos e outros remanejados até que seja feita a reforma da unidade. Durante a rebelião, familiares permaneceram do lado do conjunto penal aguardando notícias sobre os presos.

Por conta da violência dos internos, a unidade precisou pedir reforço a Companhia Independente de Policiamento Especializado Mata Atlântica (Caema) para controlar a situação. Durante a rebelião, a Seap também contou com o apoio do 8º Batalhão de Porto Seguro, da 7ª Companhia de Eunápolis, e do 13º Batalhão de Teixeira de Freitas.

Os detentos colocaram fogo em colchões e quebraram as celas

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