26 de nov. de 2018

Morre motorista de ônibus que transportava fanfarra de Euclides da Cunha

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Orlando teve as duas pernas amputadas e morreu no HGCA
Mais uma pessoa morreu em decorrência do acidente entre uma carreta e um ônibus escolar na manhã de domingo (25), no km 382 da BR-116, nas imediações de Santa Bárbara. A sétima vítima fatal, o motorista do ônibus que transportava músicos da fanfarra do Educandário Oliveira Brito/Euclides da Cunha, Orlando Mota Ferreira, de 40 anos, morreu por volta das 22h desta segunda-feira (26).

A informação foi confirmada pelo prefeito Luciano Pinheiro. "Cumprimos o doloroso dever de comunicar mais uma perda em consequência da tragédia ocorrida ontem em Santa Bárbara. Acabou de vir a óbito o srº Orlando Mota Ferreira, motorista do ônibus que conduzia os membros da Faneob. Aos parentes e amigos, manifestamos o nosso mais profundo pesar", disse o gestor, em sua página no Facebook.

De acordo com informações colhidas pelo Portal Cleriston Silva - PCS, Orlando havia amputado as duas pernas e estava internado no Hospital Geral Clériston Andrade (HGCA), em Feira de Santana.

A batida entre o ônibus escolar e a carreta ocorreu na manhã de domingo (25), no km-382 da BR-116, trecho de Santa Bárbara, cidade a cerca de 35 km de Serrinha. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), informações iniciais apontam que o motorista da carreta fez uma ultrapassagem indevida, o que causou o acidente.

Motorista da carreta nunca sofreu acidentes - Na condução da carreta, o motorista Eurides Cardoso fazia um percurso contrário. Ele seguia do Sudeste – mais especificamente, de Conchal, município de 25 mil habitantes no interior de São Paulo – para Maracanaú, no Ceará. Ele pilotava um caminhão caracterizado da empresa Umaflex, que fabrica sofás e colchões, com produtos da companhia.

Era caminhoneiro desde sempre; ou desde que a filha, a fisioterapeuta Eletícia Cardoso, 29, é capaz de lembrar. Pai de três filhos e avô de dois netos, morava em Conchal com a esposa. Passou a vida trabalhando para empresas como a Petrobras e nunca sofrera um acidente. Há cerca de um ano, se aposentou. "Mas ele quis continuar. Sempre foi muito ativo e sempre gostou das estradas. Não conseguia ficar sem, tanto é que não queria parar", contou Eletícia ao site Correio24horas.

Segundo ela, o pai já era acostumado a andar pelo Nordeste. Em outras épocas, fazia longas viagens, a ponto de ficar mais de uma semana fora, em países como a Bolívia. Tinha sido contratado pela empresa Vinicius de Melo Daniel ME há pouco tempo. Essa empresa, por sua vez, é que tinha sido contratada pela Umaflex. "Ele sempre foi um pai carinhoso comigo, com minha mãe e irmãos. Sempre foi brincalhão, sorridente. Era um homem com muita paciência. Para a gente, é uma perda muito difícil, porque sempre foi um pai muito presente", completou a filha.

O corpo de Eurides foi transportado para Conchal nesta segunda-feira (26). A data do sepultamento ainda não tinha sido definida pela família.

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