PT e PR podem se unir em chapa para prefeito de Serrinha

Redação Portal Cleriston Silva PCS

No detalhe, Osni, Ferreirinha e Gika

Os partidos PT, PV, PRB, PTC, PDT, PSB, PR e PMB estão se unindo quando se trata de estratégia eleitoral em Serrinha. No último sábado (4) os caciques das oito agremiações se reuniram na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) para selar um pré-acordo de parceria. Os republicanos trabalham o nome do ex-prefeito Claudionor Ferreira da Silva (PR) para encabeçar a disputa pela prefeitura municipal enquanto o PT tenta viabilizar a candidatura do deputado estadual Gika Lopes.

Em verdade, ainda há uma grande dúvida sobre a candidatura de Gika Lopes, pois o parlamentar foi submetido a uma série de exames e tratamentos clínicos após suspeita de câncer de próstata. Interlocutores do deputado petista informaram que ele aguarda o resultado dos últimos exames e o parecer da equipe médica responsável pelo seu tratamento para tomar a decisão, mas já estaria abalado psicologicamente e sem entusiasmo pela disputa eleitoral. Mesmo assim, o prefeito Osni Cardoso (PT) e o deputado estadual Joseildo Ramos (PT), presentes no evento, manifestaram preferência por Gika. Na tentativa de animar o companheiro, Osni citou a deputada federal Moema Gramacho como exemplo de superação. Ex-prefeita de Lauro de Freitas, Moema descobriu o câncer de mama em 2008, durante a campanha para a reeleição. "Ela venceu a eleição em meio ao tratamento e superou a doença", destacou o mandatário serrinhense.

Por outro lado, o PT também estaria ventilando os nomes de Gelcivânia Mota, exonerada recentemente da Secretaria da Educação, e do ex-secretário da Saúde Jorge Goncalves. Fontes do PCS ligadas ao governo municipal informaram que o prefeito Osni Cardoso e o ex-prefeito Claudionor Ferreira estiveram com o governador Rui Costa no fim do mês passado e o caminho, segundo os ‘arapongas’, está liberado para o arranjo eleitoral. Isso quer dizer que o governador apoia a provável parceria entre os dois partidos “aliados”. Resta saber se a ala republicana, considerada como ponto de equilíbrio da política local, topará subir num palanque encabeçado pelo Partido dos Trabalhadores.