2 de mai. de 2017

Ex-vereador de Baixa Grande é alvo de mandado de prisão por não pagar pensão alimentícia

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O ex-vereador da cidade de Baixa Grande, cerca de 213 quilômetros de Serrinha, Rômulo Carvalho Fontoura, de 39 anos, é alvo de um mandado de prisão expedido pela Justiça paulista por não pagar pensão alimentícia. Na manhã desta terça-feira (2), Leandra Borges, com quem o político tem uma filha de 19 anos, deu detalhes do processo.

Segundo a denunciante, sempre houve problemas no pagamento da pensão, que só era feito diante de ação judicial. Mas, em 2015, após mandado de prisão expedido pela Justiça de São Paulo, onde residem atualmente Leandra e sua filha, Fontoura efetuou seu último pagamento no valor de R$ 4.800, que foi depositado em juízo.

Desde então, Leandra afirma que nenhum outro depósito foi feito pelo ex-vereador, mesmo com ordem judicial para o pagamento de 20% do seu rendimento líquido. O débito resultou em novo mandado de prisão contra Fontoura em março deste ano, expedido pela 3ª Vara da Família e das Sucessões do Foro Regional IV - Lapa. Conforme documento, a dívida é de R$ 16.907,19 pelo não pagamento da pensão entre maio de 2015 e março de 2017.

Em contato com a reportagem, Rômulo Fontoura afirmou que recorreu, na última quinta-feira, da decisão judicial do Tribunal de Justiça de São Paulo. Segundo o acusado, os valores que estão sendo cobrados têm como base seus rendimentos na época em que exercia o cargo de vereador.

Porém, ele garante que não tem a mesma renda e mesmo assim os valores não diminuíram. "Estipularam um valor fixo em torno de R$ 600 por mês. Mas eu perdi o cargo de vereador e o valor deveria ser baseado em minha nova renda, o que não aconteceu. Eu não tinha mais como arcar e estava pagando de acordo com as minhas condições".

Além de exercer por oito anos dois mandatos como vereador do município baiano, Fontoura foi candidato nas eleições de 2014 a deputado estadual, mas não foi eleito. Em janeiro deste ano, foi nomeado diretor do departamento de Esporte, Cultura e Lazer da prefeitura de Baixa Grande, mas exonerado na semana passada, conforme publicação no Diário Oficial do Município no dia 27 de abril. Para ele, a sua exoneração se deu por conta do processo em que está sendo acusado. "Eu perdi o cargo por causa disso. Eu estava pagando nos últimos meses e agora fui exonerado. Isso é perseguição".

O ex-vereador afirmou que tem conhecimento também do mandado de prisão, mas que aguarda resposta da Justiça de São Paulo após recorrer ao processo. Já a denunciante aguarda o cumprimento da decisão judicial, que segundo ela, pode ocasionar na penhora dos bens do acusado com base em outro processo na Defensoria Pública. (Fonte: Bocão News)

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