16 de mar. de 2017

Osni Cardoso é especulado para presidir Fundação Luís Eduardo Magalhães

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Osni Cardoso - ex-prefeito de Serrinha
A secretaria estadual de Relações Institucionais está debruçada sobre a necessidade de “abrir espaço” para alocar ao menos seis ex-prefeitos da base aliada que perderam a eleição ou terminaram os mandatos na estrutura do governo do estado. Nomes considerados importantes para as eleições de 2018 e que têm ‘crédito’ pelo empenho na de 2014.

Maria Quitéria (PSB), ex-prefeita de Cardeal da Silva e ex-presidente da UPB é um deles. Osni (PT), ex-prefeito de Serrinha e quadro histórico dos petistas também. Somam-se a eles, Charles Fernandes (PP), ex-prefeito de Guanambi, Isaac Carvalho (PCdoB), ex-prefeito de Juazeiro e Paulo César (PDT), ex-prefeito de Alagoinhas.

Estes seis são apenas alguns da lista que está na mesa de Josias Gomes para ter encaminhamento. O ex-vereador de Salvador Arnando Lessa (PT) é outro. A bancada do PSL na Assembleia Legislativa, à exceção de Marcelo Nilo, também pressiona a governadoria em busca de participação na gestão.

Após uma reforma administrativa promovida na segunda quinzena de janeiro, a ‘disputa’ por espaço no governo estadual permanece na agenda. Ao que parece, em épocas de ‘vacas magras’ a estrutura do Estado é o que pode dar salvaguarda para aqueles que estão sem mandato.

Uma vez aberta a temporada de plantações de noticiais que coloca estes nomes em diversos espaços do governo, um preposto de Rui Costa avisa: transcorridos três anos de governo já é tempo para que os interessados saibam que o governador não nomeia ninguém pela imprensa, portanto, se engana quem pensa que nota no noticiário vai virar verdade.

Recado dado, o nome de Quitéria apareceu nesta quarta-feira (15) como uma dos prováveis para ocupar a Superintendência de Proteção e Defesa Civil (Sudec). A direção estava sob a tutela de Rodrigo Hita PSB) que foi nomeado chefe de gabinete da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti).

Embora o espaço fosse ocupado pelo PSB não há garantias, segundo fontes deste site, de que permanecerá com os socialistas, principalmente, porque dentro do próprio PSB não há consenso. A deputada estadual Fabíola Mansur tentou emplacar na chefia de gabinete da Secti Emanoel Lima que atua como chefe de gabinete da parlamentar. Não conseguiu.

A tentativa desde a confirmação de Hita na Secti é de colocar Emanoel a Defesa Civil e agora aparece a concorrência de Quitéria. Neste sentido, pode acontecer com o PSB algo semelhante ao que ocorreu com o PR no início da gestão. A disputa entre os caciques dos republicanos fez com que a Secretaria de Turismo fosse tocada por Nelson Pelegrino. O deputado federal foi informado, à época, que seria nomeado na noite anterior à publicação no Diário Oficial. O PR ‘sobrou’ por um período até que a peleja interna fosse resolvida.

Quanto aos outros nomes, apenas Osni foi especulado para presidir a Fundação Luís Eduardo Magalhães. No entanto, a informação também não foi confirmada. Quanto aos outros nomes, nada de especulação, mas nos bastidores as conversas estão acaloradas e o governo deve ‘ajeitar’ os aliados tão logo seja possível.

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