Secretário encontrado morto em casa é enterrado em Santo Estêvão

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O secretário de Educação da cidade de Santo Estêvão, localizada a cerca de 107 quilômetros de Serrinha, foi enterrado na manhã desta terça-feira (5). Colegas de trabalho, familiares e amigos fizeram uma caminhada do local em que ele foi velado, no Centro de Cultura, até o cemitério municipal, por volta das 10h.

José Agnaldo Barreto de Almeida, 42 anos, foi encontrado morto dentro de casa, na manhã de segunda-feira (4), com as mãos amarradas. Ele morava no bairro Bosque. Após a morte do gestor, a prefeitura da cidade decretou luto de três dias.

"Muita dor. Uma pessoa tão maravilhosa não merecia isso de jeito nenhum", disse Andréa Santos, assistente administrativa e colega de trabalho do secretário, durante o velório.

O prefeito da cidade, Orlando Santiago, lamentou a perda. "Muita tristeza. Era uma pessoa preparada e humilde. Se relacionava bem com toda a sociedade", afirmou.

"Uma pessoa muito querida do município. É mais um resultado da insegurança que está. Um momento de pânico que a cidade está vivendo", afirmou Cláudio Antonio Conceição, secretário de Obras, Serviços Públicos e Meio Ambiente e amigo do secretário.

Investigação - A polícia informou que já tem pistas de quem matou o secretário. As informações são do delegado João Rodrigues Uzzum, titular da 1ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin/Feira de Santana), que investiga o caso.

De acordo com Uzzum, a polícia chegou a uma "linha de investigação consistente" após colher documentos na residência do secretário. O delegado afirmou que não passaria mais detalhes para não atrapalhar o andamento das investigações. No entanto, adiantou que a polícia descarta a hipótese de motivação política para o crime.

"A gente já realizou todas as perícias, tanto na casa onde ele foi achado morto como no veículo dele que foi roubado e depois abandonado. Também já colhemos muitos documentos na residência dele que levam a uma linha de investigação consistente a uma possível autoria. O que se pode dizer agora é que não tem motivação política. Um grupo de policiais está caminhando nesse momento no sentido de elucidar o caso", destacou o delegado.