23 de fev. de 2016

'Tem que ter um socorro', afirma prefeita de Riachão do Jacuípe sobre emergência na cidade

Redação Portal Cleriston Silva PCS

Em janeiro deste ano, o município de Riachão do Jacuípe, localizado na Bacia do Jacuípe, enfrentou as piores chuvas dos últimos 40 anos. Sem ter como lidar com a fúria da natureza, a cidade sucumbiu a enchente provocada pela cheia do Rio Jacuípe, que deixou mais de 600 famílias desabrigadas, destruiu bairros, pontes e estradas e a vida de milhares de pessoas.

Em entrevista ao site Bahia Notícias, a prefeita Tânia Regina (PDT) admitiu que a cidade não tinha planejamento para enfrentar tamanho volume d’água. "Quando a gente tem um planejamento e, depois, a gente tem que mudar ele é complicado. Foi o caso desta enchente. O valor é bem maior do que você planejou. A gente não teve esse planejamento”, confessou. Ainda arrasada pela força da água, Riachão do Jacuípe tenta se reconstruir.

Segundo a gestora, não há mais famílias em abrigos oferecidos pelo município. Algumas localidades são, aos poucos, recuperadas. Entretanto, enquanto o auxílio financeiro dos governos federal e estadual não chega, a prefeitura arca com os prejuízos da destruição. Uma conta que não é barata, principalmente em tempos de queda na arrecadação dos municípios. “A gente tem que ter um socorro financeiro. Nós estamos sentindo o peso da coisa”, destacou Tânia.

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