27 de abr. de 2013

Mulher é abusada com cano de arma, baleada e queimada viva em Muritiba

Redação Portal Clériston Silva PCS 

Os moradores do município de Muritiba, a 148 km de Serrinha, foram chocados por um homicídio na noite desta sexta-feira (26). Dois homens invadiram a casa de Jucelina Fonseca, 64 anos, e sua filha Célia, de aproximadamente 40 anos, no distrito de Posto Sanca, zona rural da cidade. Os criminosos renderam as duas por volta das 19h, consumiram bebida alcoólica e começaram a torturá-las.

Segundo informações do 3º pelotão da 27ª Companhia Independente de Polícia Militar, Célia foi obrigada pelos criminosos armados a manter relações sexuais com eles enquanto sua mãe assistia ao estupro. Ela também foi agredida e ameaçada; os dois homens chegaram a colocar o cano de uma escopeta na vagina da mulher, embora não tenham atirado desta vez.

Só que eles não pararam por aí. Os dois queimaram o corpo da mulher em diversas partes e, nas agressões, ainda agrediram sua mãe, Jucelina. Depois, ainda deram um tiro em Célia na altura do pescoço. A tortura continuou até às 22h, quando vizinhos perceberam uma movimentação estranha e foram averiguar o que estavam acontecendo. Eles entraram em contato com a Polícia Militar, que encontrou mãe e filha caídas dentro da própria casa.

Os autores roubaram dinheiro e objetos da vítima, que morava no imóvel com a mãe e outros irmãos. "Ela sentiu muita dor. A casa está completamente suja de fezes e de sangue, o banheiro, o quarto. Foi atendida por uma equipe do Samu, mas chegou à unidade sem vida", explica o subtenente Nailson Carvalho, da 27ª Companhia da Polícia Militar (CIPM).

Jucelina e Célia foram encaminhadas para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde receberam socorro. A filha já chegou na unidade hospitalar sem sinal de vida e teve o corpo removido para o Instituto Médico Legal de Santo Antônio de Jesus. Já sua mãe foi encaminhada para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde está internada.

Um jovem que tem entre 19 e 20 anos, segundo a polícia, já foi preso suspeito de ter cometido o crime, após informações coletadas com testemunhas. Na casa dele, a polícia afirma ter achado um casaco com capuz sujo de sangue e fezes na lavanderia. À polícia, ele nega ter realizado a ação, mas foi levado para uma unidade prisional em Cachoeira. Outro homem é procurado pela polícia.

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