12 de abr. de 2013

Lomes é absolvido de condenação e chama de 'escórias' alguns políticos de Serrinha

Redação Portal Clériston Silva PCS 

Antonio Lomes do Nascimento
O empresário e médico Antônio Lomes do Nascimento, ex-diretor-geral da Empresa de Produtos Farmacêuticos da Bahia (Bahiafarma), foi absolvido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) das acusações de supostas irregularidades na prestação de contas de convênio firmado entre a extinta empresa e o Ministério da Saúde.

Em 2008, o TCU havia condenado Antônio Lomes, Omar Antônio de Britto e Ricardo Carneiro Silva, ex-diretores administrativos da entidade, ao pagamento de R$ 292.159,52. Além de multa individual de R$ 10 mil.

A decisão atende ao recurso da defesa apresentado 15 dias após a condenação. A absolvição da 1ª Câmara foi determinada pelo relator ministro Benjamin Zymler que considerou as acusações insubsistentes, ou seja, sem fundamento, não cabendo condenação.

Em entrevista concedida na manhã desta sexta-feira (12) aos radialistas Clériston Silva e Clodoaldo Marques no programa "Jornal Serrinha Hoje" da Rádio Continental, o empresário comemorou a absolvição e disse que uma comissão de tecnocratas do Ministério da Saúde tentou reprovar suas contas simplesmente por que deixou matéria-prima em estoque e não havia tempo suficiente para prosseguir com a produção. Os governantes da época, segundo ele, extinguiram de forma equivocada a empresa e demitiram todos os diretores. Lomes disse ainda que o interventor nomeado na época não soube concluir o processo.

“Acharam como opção mais simples e injusta, responsabilizar a todos nós que já não estávamos mais na empresa. Não deram uma chance para defesa ou apontar os erros dos interventores. Então os tecnocratas quiseram reprovar nossas contas”, disse.

Em uma nota enviada ao radialista José Ribeiro e publicada nesta quinta-feira (11) no blog Nos Bastidores da Cidade, o empresário desabafa e diz que foi perseguido pelo que classificou como "escórias" [classe social considerada a mais desprezível] da política serrinhense.

“O motivo deste meu preâmbulo, é mostrar claramente quanto fui perseguido injustamente em Serrinha, a exemplo de alguns políticos que usavam este processo para me caluniar. Hoje estou sem mácula, como nunca tive, e eles, taxados de ladrões do dinheiro público. A justiça divina demora, mas não falha. Sinto-me feliz e jamais vou me misturar com estas "escórias" da política de Serrinha. Eles agora ficam caladinhos, pois são os corruptos de plantão, e julgam os outros pelos seus atos”, disparou.

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