9 de abr. de 2021

Bahia pede para Anvisa autorizar importação da Sputnik V

Redação Portal Cleriston Silva PCS

A Bahia fez um novo pedido formal à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) solicitando que o órgão libere a importação da vacina russa Sputnik V para ser aplicada em território nacional. Outros 9 estados também formalizaram o pedido para a Agência Reguladora:  Acre, Rio Grande do Norte, Maranhão, Mato Grosso, Piauí, Ceará, Pernambuco, Sergipe, Rondônia e Pará.

A Anvisa, por sua vez, afirmou que irá inspecionar as fábricas da vacina na Rússia durante a próxima semana com o objetivo de checar as boas práticas de fabricação do imunizante além de levantar os dados faltantes sobre a produção da vacina que não importantes para avaliação do uso emergencial e importação.

Duas instalações serão vistoriadas. Primeiro, entre os dias 15 e 21 de abril com  três servidores da Anvisa na fábrica responsável pela produção do Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) e da vacina finalizada.

A segunda inspeção está prevista para o período de 19 a 23 de abril e acontece na empresa responsável pelas etapas finais de envase e embalagem. "As datas das inspeções foram definidas em função da disponibilidade do Fundo Russo que solicitou que a inspeção tivesse início no dia 15 de abril para que houvesse tempo de preparar a documentação necessária para a condução da inspeção", disse a Anvisa.

A Anvisa afirma que a liberação ainda não aconteceu porque precisa avaliar uma série de documentações preconizadas pela Lei nº 14.124/2021, sobre as medidas excepcionais relativas à aquisição de vacinas e de insumos.

Em nota, A Anvisa afirmou que o Certificado de Registro emitido pelo Ministério da Saúde da Rússia não veio acompanhado de relatório técnico, que ateste os aspectos de qualidade, segurança e eficácia da vacina que subsidiaram a decisão da autoridade estrangeira.

O Governo da Bahia alega que a Sputnik V tem registro para uso pelo Ministério da Saúde da Federação Russa e já está em uso em mais de 50 países, sem casos de reações adversas. A vacina também foi observada em um artigo científico publicado na revista científica Lancet.

Procurado, o governo Estadual afirmou que está providenciando a entrega da documentação solicitada para agilizar o processo de liberação. 

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