Redação Portal Cleriston Silva PCS
O Ministério Público é uma instituição conhecida por zelar pelos direitos difusos e coletivos da sociedade, e proteger, principalmente, os direitos das minorias, tal como negros, mulheres, crianças, da comunidade LGBT e de pessoas com deficiência.
Uma das atribuições da entidade é cobrar que diversos estabelecimentos da cidade se adéqüem as necessidades das pessoas com deficiência e garanta a acessibilidade aos espaços públicos a todos.
Mas, ao que parece, a recomendação não é cumprida na própria casa, na cidade de Conceição do Coité, no nordeste baiano. O cadeirante Gildo Carneiro tem sentido na pele a falta de acessibilidade do Ministério Público da Bahia (MP-BA) sempre que vai a instituição para fazer valer os seus direitos.
Ao site de notícias local, Calila Notícias, Gildo, que é cadeirante há seis anos, diz que procurou o Ministério Público para ingressar com uma ação contra a prefeitura de Coité para lhe assegurar o fornecimento de uma cadeira de rodas sob medida, que já foi solicitada e até hoje não foi atendida.
Na primeira ida a sede do Parquet na cidade, o cadeirante precisou ser atendido dentro do carro por não ter estrutura para que ele pudesse adentrar a instituição. Na segunda vez que foi a promotoria, entrou no recinto com ajuda de três pessoas para levantar a cadeira, onde ainda acabou se esbarrando em mesas e cadeiras, que impossibilitavam seu acesso.
A visita foi registrada em fotografias. Em nota enviada ao Bahia Notícias, o Ministério Público do Estado da Bahia informa que elaborará um projeto de acessibilidade para promover as adequações necessárias no imóvel onde funciona a Promotoria de Justiça de Conceição do Coité.
17 de nov. de 2014
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário