A escolha do lugar permite que as audiências tenham um lado mais afetivo, por estar longe do ambiente forense. “As crianças são ouvidas em um ambiente que lhes é familiar, em meio a risos e gestos descontraídos, delas e das demais que vivem na casa de acolhimento”, disse o juiz Luís Henrique, considerando o papel das reuniões de extrema importância. O juiz já havia conduzido outras audiências concentradas na quarta e quinta-feira passada.
A realização de audiências concentradas é uma determinação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Elas devem ser realizadas ao menos uma vez por semestre, preferencialmente nos meses de abril e outubro. O desembargador do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Salomão Resedá participou da audiência de sexta-feira, já como corregedor das Comarcas do Interior.
Também participaram da audiência a promotora Rocio Garcia Matos e a defensora pública Diana Cerqueira Simões dos Reis Suedde, além de um psicólogo.
A Casa de Acolhimento de Jacobina, a única do centro-norte do estado e recebe crianças das cidades vizinhas, está com 15 crianças. “Recentemente, houve quatro desacolhimentos, quer dizer, quatro crianças voltaram para seus lares”, disse o juiz.
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