18 de mar. de 2013

Encontrados corpos de irmãs desaparecidas após naufrágio em Santo Estevão

Redação Portal Clériston Silva PCS 

Os corpos das duas irmãs desaparecidas há 5 dias devido ao naufrágio de uma canoa foram localizados na tarde desta segunda-feira (18), no Rio Paraguaçu, na região de Santo Estevão, a 117 km de Serrinha.

De acordo com Júlio César, coordenador de Comunicação Social do 2° Grupamento de Bombeiros Militar (GBM), as crianças, que tinham seis e sete anos, emergiram no rio durante as buscas da equipe, por volta das 15h. "Nós estávamos fazendo a todo tempo buscas visuais e por motoaquática", explicou sobre a operação. Segundo ele, a mãe das vítimas, única sobrevivente da canoa, apontou que elas apareceram no mesmo ponto do rio em que o barco virou.

Na canoa, também estavam dois tios das crianças - um deles, Joaquim dos Santos Almeida - foi encontrado às margens do rio na manhã desta segunda-feira, segundo o Corpo dos Bombeiros. O corpo dele foi localizado a cerca de 600 metros de distância de onde a canoa virou. Almeniza da Cruz Meira, que também morreu afogada, já havia tido o corpo resgatado. As buscas foram feitas por oito bombeiros e três militares da Marinha.

Segundo os bombeiros, o pai das crianças está muito abalado e não tem condição de realizar o reconhecimento, o que foi feito por outros familiares. O corpo das vítimas serão levados ao Departamento de Polícia Técnica (DPT) de Feira de Santana. “As minhas duas netas são as coisas mais lindas, era as minhas duas joias preciosas”, disse Marizete Cardoso, avó das crianças.

Mudança - O grupo tentava atravessar de canoa o rio Paraguaçu para fazer uma mudança. Segundo a polícia, a família morava no povoado de Sobrado, que pertence à Cabaceira do Paraguaçu, e transportava no barco a mudança que faria para uma fazenda do povoado Modelo, em Santo Estevão, por volta das 18h, início da noite do dia 14 de março.

De acordo com o depoimento da mãe, informado à polícia, no meio do trajeto, as ondas cresceram e o barco virou. A polícia relatou que a realização de travessias no rio é considerada uma prática normal para a população.

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