
Na peça publicitária de 30 segundos, destinada a divulgar um novo plano para clientes de telefone pré-pago, são contrastadas as figuras de um homem que pode falar à vontade no celular, o “ligador” que aderira ao plano, e a de outro personagem que compra um chip errado para seu aparelho e tem limites para ligar até para o fixo de sua mãe, o “Agenor”.
Pessoas com o nome Agenor não têm se mostrado muito confortáveis diante da propaganda, pois vê na oposição entre os dois personagens uma carga depreciativa sobre o “não ligador”. Outros “Agenores”, todavia, são indiferentes.
O Radialista Agenor Filho, 20 anos, comunicador do sistema nordeste de rádio na cidade de Dias D'ávila, confessa que ficou constrangido com a propaganda. Ele não tem chip da Oi e não pretende adquirir. “Por que não escolheram outro nome que rimasse com ligador? Por que justamente Agenor?”, pergunta o radialista.
O eletricista Agenor Fialho Alves, 33 anos, morador da Vila Lobão, disse que qualquer um quem tivesse nome de Waldenor ou Claudionor também não iria gostar.
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