Redação Portal Cleriston Silva PCS
Os mandados judiciais foram expedidos pela Justiça Federal de Campo Formoso, também na Bahia, que também determinou, diante da análise do caso, a destruição dos instrumentos e equipamentos usados na ação criminosa.
Além dos crimes apurados, Peritos Federais e técnicos da ANM estão realizando exames no local visando identificar a extensão dos danos ambientais. Até a última atualização desta reportagem, uma grande quantia em dinheiro já havia sido apreendida.
egundo a PF, os investigados responderão pelos crimes previstos no art. 288, do Código Penal, art. 55, e art. 56, ambos da Leis dos Crimes Ambientais, art. 2, § 1º, da Lei 8.176/91 e art. 16, § 1º, Lei 10.826/03. Se forem condenados, as penas podem chegar a 24 anos de reclusão.
A Polícia Federal continuará a apuração, na tentativa de elucidar a real amplitude da suposta associação criminosa, bem como identificar outros integrantes.
Operação Velho Ouro - Batizada de Velho Ouro, a operação apurou que os suspeitos atuam na região há vários anos, fazendo a extração ilegal do ouro e tomando posse do material, que seria bem da União.
Durante as investigações, segundo a PF, foi identificado que um grupo de garimpeiros se utiliza de explosivos e de mercúrio, que é uma substância altamente tóxica, para extrair ouro nos garimpos ilegais localizados nas zonas rurais dos municípios onde a ação foi deflagrada.
De acordo com os dados, os garimpeiros compram, arrendam ou simplesmente invadem a terra onde foi descoberto indício de ouro e passam a extrair ilegalmente o minério, fazendo acordos entre si, permitindo a atividade de extração na “sua terra” mediante o pagamento de “royalties”, ou contratam garimpeiros para trabalharem mediante pagamento de “diárias”.
Ainda segundo a Polícia Federal, o nome da operação, Velho Ouro, faz alusão ao tempo que o recurso mineral vem sendo explorado de forma predatória à margem dos órgãos competentes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário