Redação Portal Cleriston Silva PCS
Os vereadores do município de Ribeira do Amparo, autores da denúncia, apontaram que o prefeito, durante o exercício de 2020, gastou recursos públicos para se autopromover, sobretudo às vésperas da eleição, com “maciça e cansativa exposição de sua imagem, atrelada a serviços custeados ou subvencionados pelo Município de Ribeira do Amparo, ou seja, custeados pelo erário, ao subterfúgio de estar promovendo propaganda institucional”.
Além disso, disseram que o gestor também teria se aproveitado da situação calamitosa provocada pela pandemia do coronavírus para distribuir bens de caráter social sem qualquer comunicação ao competente juízo eleitoral.
O conselheiro concluiu pela irregularidade dos atos praticados pelo gestor, visto que as notas publicitárias questionadas não foram movidas apenas com propósitos meramente informativos ou educacionais, mas também para enaltecer a figura do prefeito, na tentativa de promovê-lo politicamente.
No entanto, o argumento da defesa, por outro lado, é de que as publicações são “atos de natureza privada” não pode ser aceito, tendo em vista que as ações divulgadas foram promovidas com verba pública e, além disso, alguns vídeos possuem o slogan da Prefeitura de Ribeiro do Amparo fixado, fazendo clara menção a municipalidade.
O Ministério Público de Contas, após analisar o processo, também se manifestou pela da procedência da representação, com aplicação de multa proporcional à conduta praticada pelo gestor e a formulação de representação ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) para apurar eventual ato criminoso ou de improbidade administrativa.
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