Redação Portal Cleriston Silva PCS
O Brasil, com 210 milhões de habitantes, registrou um recorde de 1.349 mortes pelo coronavírus em 24 horas, segundo cifras oficiais atualizadas. O país é o mais castigado pela COVID-19 na América Latina. Com os novos números, o Brasil totaliza 32.548 mortes e teme-se que nos próximos dias supere a Itália como o terceiro país com mais óbitos na pandemia.
Além disso, com 584.016 casos confirmados, o Brasil tem o segundo maior número de infecções no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, embora devido à falta de testes especialistas acreditem que as cifras sejam muito superiores.
O ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo, descreveu em entrevista à AFP a complexidade da situação: “Temos várias curvas”, disse ele, que foi o segundo homem do ministério comandado por Luiz Henrique Mandetta, exonerado em abril pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em plena crise sanitária.
Enquanto no norte e no nordeste do país, “tem locais como Manaus, Belém e Fortaleza, em que já passou o pico; alguns estão no platô e outros estão na fase descendente”, enquanto a pandemia “ainda não começou” em localidades do sul, fronteiriças com Argentina, Uruguai e Paraguai.
Na Bahia, com mais de 21.000 casos e 700 óbitos, vigora desde esta quarta-feira um toque de recolher noturno em 19 municípios do sul do estado para conter a propagação do vírus.
A alternativa, segundo o governador, Rui Costa, é “um grande número de mortes”. Uma vacina para a Covid-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca será testada em junho com 2.000 voluntários brasileiros.
4 de jun. de 2020
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário