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22 de jul. de 2019

Sem atuar após saída de Cuba do programa Mais Médicos, médica vende churrasco em Jacobina

Redação Portal Cleriston Silva PCS



No Brasil há quase três anos, a médica cubana Maydelkis Ferrer tem vendido espetinho de churrasco para conseguir se manter, depois da saída dos profissionais do país no Programa Mais Médicos.

Maydelkis é natural da cidade de Morón, que fica na província Ciego de Ávila, em Cuba. Hoje, ela mora em Jacobina, no norte da Bahia, e não pretende ir embora do Brasil. A médica se casou com um baiano no ano passado, com quem divide a vida e a nova ocupação.

"Prefiro fazer um trabalho honesto do que ficar parada, sem roubar ninguém e pagando minhas contas. Eu vendo espetinho com meu esposo até conseguir um emprego melhor. E também conto com a ajuda de minha sogra", contou ela ao site G1/Bahia.

Ela lembra que quando chegou em terras brasileiras, em agosto de 2016, passou cerca de 60 dias em Brasília, em acolhimento pelo programa Mais Médicos.

"Eu esperei também a documentação com a Polícia Federal para ter uma estadia legal no país. Logo fui estabelecida na Bahia, no município de Jacobina. Eles [governo] nos colocaram no local em que íamos a trabalhar".

A médica conta ainda que trabalhou junto com outras quatro cubanas, em várias unidades de saúde da cidade, inclusive substituindo médicos brasileiros quando eles saíam de férias.

"Passei todo o tempo de duração do programa aqui [Jacobina]. Trabalhei em seis postos de saúde no município, prestando ajuda quando os médicos saíam de férias, mas sem abandonar o meu posto", disse.

Adaptada na cidade, Maydelkis lembra que não foi difícil se adequar ao local. Para ela, os baianos são receptivos.

"Jacobina é uma cidade muito acolhedora. Aqui eu tenho muitas amizades que me apoiam. Parece muito com Cuba esta área. Logo em um ano [de chegada na cidade], eu conheci a pessoa que hoje é meu esposo. Começamos a namorar, até que ficamos noivo e casamos", relembra. As informações são do site G1/Bahia

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