11 de jun. de 2019

“Vazamento de conversa de Moro coloca em jogo a última eleição presidencial”, avalia Alex da Piatã

Redação Portal Cleriston Silva PCS

O novo escândalo do judiciário brasileiro, com envolvimento político, conhecido como #VazaJato - a publicação de conversas via mensagens de texto de aplicativo entre o ex-juiz Sérgio Moto e o coordenador da Lava Jato, o promotor Deltan Dallagnol - tem chamado atenção da população e jogado lenha na fogueira nas discussões eleitorais.

O deputado líder do PSD na Assembleia Legislativa da Bahia, Alex da Piatã, ao tomar conhecimento do material, achou grave a relação posta entre o judiciário federal de Curitiba (PR) com o Ministério Público Federal o que, pra ele, compromete a Lava Jato e coloca em xeque o resultado das últimas eleições para presidente da República no Brasil.

"Se comprovada a veracidade das mensagens, e provavelmente de próximas que não foram divulgadas ainda, isso é muito grave e coloca em jogo toda a credibilidade das nossas instituições, principalmente do nosso judiciário, e coloca em jogo também sentenças que foram dadas”, disse.

“Coloca em jogo o resultado eleitoral da última eleição para presidente da República. Porque um dos grandes favoritos, o ex-presidente Lula, foi julgado dentro dessa operação que o tornou inelegível, então se tudo isso se confirmar e houve crime gravíssimo no processo de julgamento do ex-presidente, isso deixa claro que estamos vivenciando um momento muito difícil”, completou.

As mensagens foram receptadas por um hacker que acessou celulares de membros do Ministério Público. Os textos foram fornecidos por uma fonte anônima ao editor do site The Intercept Brasil que as publicou em uma série de matérias. O conteúdo mostra o relacionamento de Moro e Dallagnol na condução dos processos da Lava Jato e, principalmente, os que envolviam o ex-presidente Lula (PT).

O petista foi condenado no caso do Triplex do Guarujá e está inelegível pela Lei da Ficha Limpa. Juristas defendem apuração do caso e levantam a possibilidade de anulação dos processos judiciais conduzidos por Moro.

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